De José Serra
Muitos dão como certa a desistência de Aécio Neves de candidatura a presidência da república. A resposta que buscava do eleitorado não corresponde às expectativas. Para não dizer às necessidades, uma vez que patina em índices sofríveis nas pesquisas de opinião, em que pese exposição midiática constante e inteiro apoio de alas do PSDB que preside.
Ninguém admite que seu "vamos conversar" tenha o condão de convencer. Sua nota pública declamando versos em torno da importância de José Serra para o PSDB soou nos meios jornalísticos como típica renúncia ao projeto Planalto/ 2014. Uma renúncia, claro, que abre as portas para Serra.
O possível "novo" candidato do PSDB terá, em nível de currículo, mais petardos que flores. As falcatruas tucanas recentemente sob investigação não o dispensarão da galeria.
No entanto José Serra tem um trunfo: o fundamentalismo - evangélico e católico. Deve estar de olho no crescimento eleitoral da bancada evangélica. E buscará, como um "messias", demonizar os adversários que buscam tolher a sua mensagem de salvação.
José Serra está pensando em Silas Malafaia. E o PSDB pode já ter percebido que o mineiro Aécio Neves não consegue "conversar" com turma dos "silas". Afinal, o mineiro notívago carioca não é exemplo de que precisam.
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