A diferença
Folheando a Carta Capital desta semana (a 772) descobrimos mais uma agrura por que passa Silvio Berlusconi: processo instaurado em Nápolis por acusação de compra de votos para derrubar o governo Prodi há cinco anos.
É o que dá morar na Itália. Caso fosse dirigente no Brasil poderia comprar inclusive a reeleição a partir de 200 mil reais por voto, e diante das acusações simplesmente teria o Procurador-Geral para engavetar a denúncia.
Desde que fosse do PSDB e não do PT. Para estes, o domínio do fato; para aqueles, o domínio da gaveta.
Para dizer que não falamos de outras coisas
A Suíça vem contribuindo para que sejam repatriados recursos lá depositados sob o cutelo da corrupção que grassa em alguns políticos brasileiros. No momento às voltas com recursos do escândalo que envolve gente vinculada ao PSDB, onde até nomes como José Serra e Geraldo Alckmin situam-se entre os que participam do negócio (não afirmemos a propina) nas palavras de José Luiz Alquéres, então presidente da subsidiária brasileira da Alston.
Mas o detalhe é que a Suíça já teve de arquivar algumas iniciativas por falta de colaboração: da Procuradoria da República brasileira.
Começamos a acreditar que as ameaças do crime organizado contra Geraldo Alckmin podem ter relação com este tal propinoduto tucano. Serra não se preocupa: tem as orações de Silas Malafaia e apoio de Nossa Senhora Aparecida, basta que assista missa no Santuário que lhe será entregue uma imagem da santa.
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