Lerdo para consertar
Sem o suficiente acompanhamento, em dimensão de tempo, pelas grandes redes de comunicação, apesar da importância da repercussão do caso e da solução que exige, a aparente absurda adoção de cinco crianças retiradas a manu militari do seio de sua família no sertão da Bahia.
Ouve-se que tudo está irregular e nada a justificar o afastamento das crianças (inclusive uma de dois meses). O próprio magistrado que reavalia o caso demonstra reconhecer a kafiquiana situação que faz medieval o século XXI em rincões deste Brasil.
Anuncia para 7 de dezembro uma decisão.
Para os leigos deste país a decisão já deveria ter sido tomada, ao ser detectada a mínima irregularidade, liminarmente: voltem os filhos para os pais.
O Poder Judiciário vai, de grão em grão (cada vez maior), alimentando o descrédito. Tudo porque é ágil para errar e lerdo para consertar o próprio erro.
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