Razões
Efeito Malafaia, guinada para o conservadorismo e pentecostalismo (sem convicção) têm sido aventados como elementos conturbadores da campanha de José Serra. A nove dias do segundo turno as eleições paulistanas parecem convergir para Fernando Haddad. Sim, aquele mesmo que desmoralizaria o padrinho Lula, com seus 3% no início da campanha enquanto Serra flanava acima dos 30%.
Não se negue que José Serra vai adquirindo aquela imagem de perdedor, acentuada em duas eleições presidenciais. Em que pese haver vencido para prefeito da capital e governador de São Paulo.
Vemos, no entanto, fenômenos mais científicos na atual situação de Serra, oscilando entre 16 e 17 pontos para menos ante Haddad. São eles a alta rejeição pessoal (que ora alcança em torno de 52%) e a péssima avaliação da adminsitração de Gilberto Kassab, o atual prefeito, que o apoia (que supera 42%).
Deixemos a força do PT como partido e Lula como cabo eleitoral e fiquemos com os elementos acima declinados. Todas as descuplas são válidas, mas as razões são fundamentais.
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