quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Capa e espada

Onde procurar
Dos folhetins do cinema, alguns marcaram muitas gerações. Faroestes e espadachins rivalizavam na inserção de herois no imaginário de espectadores. De crianças das matinês aos adultos das soarês.

Os faroestes traziam a disputa, onde o bem sempre prevalecia, pautada na dureza dos homens e seu caráter primitivo. Os capa-e-espadas apresentavam herois corteses e elegantes como elemento acessório à conquista, onde a vitória sobre o mal quase ficava no plano secundário.

No instante, coincidente, em que o ministro Joaquim Barbosa é elevado à categoria de heroi nacional (já se tornando símbolo de consumo carnavalesco, tanto que anunciado como tal), elevando o "acusador" a instrumento de catarse nacional, cá na província itabunense encontramos nosso capa-e-espada onde não mais Richiliês são o símbolo dos maus, mas as diárias consideradas em dimensão de farras (para não perdermos o mote carnavalesco).

E embarcamos na cruzada pela moralidade, que louvado seja!

Nossa contribuição, já que fácil detectá-las pelo mesmo caminho onde as atuais heroínas foram descobertas, que é compulsando processos junto ao Tribunal de Contas dos Municípios, recomendamos enveredar pelo uso devido ou indevido das indigitadas no Poder Executivo.

Começando pelo mais fácil, órgão de menos expressão quantitativa: a FICC. Talvez o Ministério Público descubra outra vertente farrista desfilando em corso nos carros alugados para gáudio de alguns privilegiados da instituição, em alguns instantes alimentados todos por "caldos culturais" regados a cerveja porque ninguém é de ferro.

Se não quiserem ir mais adiante!


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