Aeroporto ou condomínio
O Tertuliano Guedes de Pinho tem história e é parte da História de Itabuna. Já foi referência para a aviação regional. Dele saíram pilotos para a aviação de carreira, treinados a partir do Aeroclube nele instalado. Muitos desejam o retorno de suas atividades; outros afirmam não mais dispor dos recursos físico-técnicos suficientes.
Sonho de alguns: um grande condomínio residencial. Ou comercial. Ou ambos.
“Casamento”
Ato que sacramenta ou legitima a união entre homem e mulher celebrado conforme cânones religiosos ou da legislação civil. Ou, como ainda o afirma nosso mais acessível “pai dos burros”, o Aurélio: “União solene entre duas pessoas de sexos diferentes, com legitimação civil e/ou religiosa”.
Nestes tempos em que uma luta aberta busca transformar participação e/ou sucessão em direitos patrimoniais em casamento chama-nos a atenção um novo tipo de celebrante. Não mais os tradicionais padre, pastor, pregador (para as cerimônias religiosas) ou o juiz de paz (para as civis), mas o titular do Ministério Público que se apresenta como tal na “cerimônia”.
Como ainda não descobrimos na legislação tal delegação de função, tampouco legislação que a legitime (visto tratar-se de um ato solene, que deve corresponder às exigências previstas na lei, o que passa por reforma na Constituição Federal) estamos pensando seriamente em retornar à academia.
Deu na radiolândia I
Temos participado, aos sábados, do programa Bom Dia Bahia, de Ederivaldo Benedito, na rádio Nacional, 870 Mhz. Neste 27 tivemos a oportunidade, na presença de Mariana Alcântara, entrevistada como coordenadora da Comissão de Transição, de expressar algumas opiniões.
Diante da informação de que não havia proposição do candidato eleito em indicar neste instante secretários lembramos que Dr. Édson Dantas, em declaração traduzida no Diário Bahia, afirmou que já fora sondado para a secretaria de Saúde, o que credibilizava, perante a opinião pública, a “certeza” de sua indicação, inclusive porque ele também integra a Comissão de Transição. Para Mariana esta seara foge às competências delegadas à Comissão e que nenhum de seus membros tem autorização para antecipar o que cabe ao prefeito decidir e anunciar.
Tem razão Mariana. Dr. Édson criou uma camisa de onze varas para o prefeito eleito ao antecipar ter sido sondado.
Deu na radiolândia II
Sobre a reforma administrativa; informação de que haverá redução de secretarias.
Sugestão nossa: também a redução dos subsídios do prefeito – que aqui sugerimos de um terço à metade – o que levaria, de chofre, a uma economia considerável. A iniciativa não é inédita em Itabuna. Geraldo já o fizera em sua primeira gestão.
É altamente positiva, não só para afastar Itabuna do noticiário de que tem prefeito ganhando mais que Presidente da República (inclusive dos Estados Unidos, houve época), como repercutiria a dimensão de seriedade, credibilidade, desapego e preocupação do prefeito eleito para com a coisa pública.
A medida poderia repercutir na Câmara Municipal, com vistas à redução (pela renúncia, para os atuais ocupantes) dos subsídios dos vereadores, já que tais aumentos ocorrem através de decreto legislativo para a legislatura imediata.
Deu na radiolândia I
No mesmo radiofônico, Ederivaldo Benedito repercutiu informação de que o governador Jacques Wagner “quer” petistas no governo municipal que assume em 1º de janeiro. Muito forte a ação verbal “quer”. Não só porque feridas há entre petistas locais e integrantes do futuro governo. Algumas muito profundas.
Também seria uma imposição, o que não condiz com a alegada práxis democrática que atribui Wagner ao seu governo. Não fora a forma como o PTdoG conduziu a relação político-eleitoral entre dois partidos da base.
Muito cedo para pensar nisso. Mais soa-nos como ocupar espaços por quem não fez por merecê-lo. O tempo amaciará as arestas.
Se Jacques Wagner pretende mesmo alguma coisa em Itabuna tem uma missão honrosa e grandiosa: juntar os cacos do PT depois que Geraldo Simões assumiu o partido não mais como liderança. Mas como propriedade e feudo pessoal.
FICC fiasco
Anda faltando energia na sede da FICC. Dirão muitos que “falta luz”. Por falta de pagamento das contas.
Aliás, na FICC fiasco falta tudo: de vergonha no trato da coisa pública a falta de compromisso com a legislação municipal.
Na realidade, se deu de faltar “luz”, falta brilho há muito.
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