Na Copa
Em audiência pública no Senado o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, informou que não há no Brasil legislação que obrigue
as prestadoras de serviço a oferecerem serviço dentro dos estádios, nem que
faça os estádios liberarem as áreas para instalação dos equipamentos de telefonia
celular, afirmando, portanto, que “Este problema é de natureza privada, não
cabendo ao poder público intervir” (do Valor).
Por tal razão 50% dos estádios devem apresentar problemas na telefonia móvel sendo eles o
Itaquerão (São Paulo), Mineirão (Belo Horizonte), Arena da Baixada (Curitiba),
Arena Pernambuco (Recife), Arena Castelão (Fortaleza) e Arena das Dunas (Natal).
Os problemas residem no fato do não entendimento em
relação aos preços cobrados pelos estádios das empresas de telefonia, que
variaram de R$ 2,5 a C$ 10 mil por mês. Os contratos para aluguel de áreas para
instalação de equipamentos envolvem apenas o serviço de celular razão por que o
acesso à rede sem fio (tecnologia Wi-Fi) estará comprometida onde não houve
negociação. Tal circunstância repercutirá nos torcedores que comparecerem aos
estádios.
De nossa parte, por coincidência ou não – nessa coisa
de observar em torno daquilo que outros não atentariam – descobrimos que os
seis estádios que terão problema “e o serviço ficará de pior qualidade” –
segundo o ministro – localizam-se em estados administrados pelo PSDB (São
Paulo, Minas Gerais e Paraná), PSB (Pernambuco), DEM (Rio Grande do Norte) e
PROS (Ceará).
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