José serra pretendia ser candidato a presidente, em mais uma oportunidade, concorrendo neste 2014. Foi atropelado internamente, até por 'amigos', e se vê na circunstância de uma candidatura à Câmara Federal, caso não emplaque a de senador.
No entanto não pode dele ser fastada a importância como cabo eleitoral. O cacife eleitoral de que dispõe, em nível nacional e paulista em particular, credencia-o a um lugar de peso em qualquer eleição em que concorra o PSDB.
Não bastasse, ainda em nível eleitoral, ter sido governador de São Paulo e prefeito da Capital o credencia a dispor de uma considerável parcela de eleitorado fiel.
Na fritura por que passou durante meses com o fito de o PSDB assegurar o nome de Aécio Neves como candidatura tucana levaram José Serra a 'cozer o galo' em fogo brando. Circula, como público e notório, que Serra não morre de amores por Aécio, a quem tributa 'corpo mole' em relação às campanhas presidenciais de 2002 e 2010.
Certo que – definida a candidatura de Aécio – Serra passou a ser interessante. Como cabo eleitoral. A ponto de ter sido 'lançado' como nome ideal para vice do mineiro, em chapa puro sangue.
Quando se imaginava revolução na campanha tucana vem José Serra – segundo o Estadão – para negar qualquer vínculo com a verdade sobre o que tem circulado.
O foi taxativo, em afirmar que nunca foi pré-candidato a vice na presidenciual encabeçada por Aécio Neves.
E bateu o martelo, criticando a imprensa, por ele classificada como “jornalismo criativo” no que diz respeito ao assunto vice.
Caso não haja algo mais em jogo e a verdade esteja com Serra a tentativa de Aécio para cooptar o cabo eleitoral José Serra vai caindo no Cantareira.
A reação é óbvia: quem com ferro fere com ele será ferido.
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