De Granada
Os brasileiros médicos que enfrentam a iniciativa do Governo Federal de dotar comunidades desassistidas de atendimento através de estrangeiros tendem a um desgaste desnecessário. Afinal, temos repetido, caso haja alguma inconveniência fruto da atuação de médicos estrangeiros, caberá ao próprio usuário - o povo - gritar contra e levar ao desgaste a iniciativa governamental.
A cada reação contrária ao Programa Mais Médicos cresce a indignação. Difícil, muito difícil, entender a postura da classe médica brasileira. Mais ainda, de mobilizações anárquicas vaiando colegas de outros países - particularmente cubanos, a bola da vez.
A Organização Pan-Americana de Saúde, órgão vinculado à Organização Mundial de Saúde abre loas à iniciativa do Governo brasileiro http://jornalggn.com.br/blog/onu-solta-comunicado-atestando-a-coerencia-do-programa-mais-medicos
Todos estão de acordo com a necessidade de ampliar a oferta de médicos à população, especialmente porque tal ocorre em relação à populações de rincões distantes norte-nordestinos ou de periferias de grandes centros urbanos.
Esvai-se, aos poucos, no curso do desgaste porque passará a classe médica, o argumento de que faltam condições para que os médicos atuem com dignidade.
Afinal, sob tal espatafúrdio argumento - ou falta de argumento - que dirão os professores da rede pública Brasil a fora? Deixariam de ministrar aulas?
Desgaste desnecessário. Os médicos criam uma imagem negativa para quê?
Para nada - como diz Cervantes em relação aos seus cavaleiros de Granada, que em alta madrugada saíam em louca disparada...
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