Ainda há tempo
O deputado estadual Augusto Castro, traduzindo sua preocupação com o conflito decorrente do decreto que reconhece quase 50 mil hectares para uma reserva indígena que desalojará 3 mil moradores (entre mulheres, idosos e crianças) nos municípios de Buerarema, Una e Ilhéus, pretende reunir os pares da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia para debater a crise com o ministro Eduardo Cardozo. (Pimenta).
Também Marcelino Galo, da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa baiana, que pretende visitar a região no início deste setembro.
O deputado Geraldo Simões reitera suas preocupações com o problema, novamente pugnando da tribuna da Câmara dos Deputados pela imediata revogação do decreto demarcatório para que estudos mais apurados e menos parciais sejam realizados e seja encontrada uma solução justa para o problema.
O isolado Geraldo Simões começa a encontrar parceiros na luta por uma solução equilibrada. Certamente o enfrentamento da população regional, particularmente de Buerarema - no exercício de típica legítima defesa - acendeu o alerta de quem anda brincando com fogo.
Ainda há tempo para que não se cometa uma injustiça - tanto para com os verdadeiros índios como para com a população. Não erá manu militari - como o ato demarcatório - que se fará a justiça necessária.
De nossa parte, a revogação proposta pelo deputado Geraldo Simões é o melhor caminho. Exigirá estudos e análises mais aprofundadas, a partir de todos os interesses em jogo.
E tudo poderia começar com uma análise do DNA de muitos dos que se dizem tupinambás. Descobrir-se-á origens além-mar em muitos.
Homenagem
Destoa em tudo a postura dos deputados federais Félix Júnior e Daniel Almeida, buscando ver acelerada a demarcação.
Para eles recomendamos indicação da Câmara de Vereadores da velha Macuco para a outorga de título de Cidadão de Buerarema aos dois. O mais rapidamente possível.
E o convite para que venha recebê-los imediatamente.
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