Proteger
A Força Nacional de Segurança - ainda não institucionalizada nos moldes ideais, como a Guarda Nacional nos Estados Unidos - está na região centro dos conflitos. Tem por objetivo impor a ordem pública, o respeito às leis.
Chegou no preciso instante em que a população dita não indígena (vemos muito dela na indígena, que nem DNA mitocondrial afirmará integração à etnia tupinambá) iniciou a reação contra o processo de intimidação e agressão que ocorre há meses, desdobradas em invasões de propriedades e expulsão de pequenos produtores rurais, a totalidade dos prejudicados.
Caso a Força Nacional de Segurança, cumprindo ordem judicial, não retome as propriedades para seus proprietários - e assegure nelas a sua permanência - não terá feito nada mais que proteger os atrabiliários invasores.
Razão por que resta a dúvida: a FNS está protegendo a quem?
Política e políticos
No caso específico dos conflitos e de uma tomada de posição somente temos visto a defesa do deputado Geraldo Simões, tanto na denúncia dos desmandos cometidos contra a população como no sentido de que os estudos em torno da reivindicada demarcação sejam suspensos para uma criteriosa avaliação.
Dos demais e muitos políticos da região escuta-se o silêncio da omissão. Estão fazendo política contra a ordem pública.
Inclusive o governador Jacques Wagner, como mandatário maior do Estado.
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