Ao inferno
Muitos enxergam na postura do ministro Joaquim Barbosa a intransigência como tônica. Estaria a defender com unhas e dentes suas questionadas posições dentro da AP 470, algumas que o tornam defensor de absurdos jurídicos para alimentar típica sanha de vingador da sociedade.
Não fica bem - assim vemos - que Sua Excelência esteja a se apresentar como justiceiro, quando lhe compete a mais alta das funções, a de julgar. O ato de julgar exige, acima de tudo, equilíbrio e desapego das paixões. Não é o que demonstra Joaquim Barbosa, que age como apaixonado torcedor, a ponto de desequilibrar-se quando questionado.
Não nos surpreende a conduta do ministro como móvel de um desgaste que constrói para sua imagem. Tudo porque tem lhe faltado a grandeza, como virtude, para reconhecer razões em posicionamentos contrários, o que não está a significar que tenha de mudar suas convicções.
Transita entre o céu e o inferno o ministro Joaquim Barbosa. O desequilíbrio sacrifica a sua imagem e enodoa a própria Corte que preside.
A falta de serenidade, de temperança e de urbanidade avançam para que possamos afirmar que Sua Excelência não passa de um mal educado.
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