sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Rompendo

A muralha
Nas guerras clássicas da Antiguidade destruir as muralhas da cidade atacada era o caminho para a vitória do exército invasor. Métodos vários foram utilizados, de escadas a catapultas, ficando famoso o "presente" que os gregos ofereceram a Tróia e que se tornou metáfora para o risco contido em algo que se apresenta como belo e atraente, quando embute a possibilidade de domínio e controle do presenteado pelo presenteador.

O escândalo do propinoduto paulista - que, para haver coerência, há de ser chamado de tucano - escancarou as entranhas da corrupção que alimentou o PSDB em vários níveis - inclusive nos governos de FHC - e que sempre encontrou a leniência da mídia nativa.

Os fatos que vieram a lume a partir de investigações externas foi escada e catapulta contra a muralha do castelo tucano-paulista. O estrago alcança grandes nomes do partido, presidenciáveis alguns.

Aliviando
O Estadão noticiou a confirmação do pagamento de propina de 20 milhões de dólares pela Alston para "partidos políticos". Ainda que decline nomes de tucanos já indiciados, evita o jornal utilizar o nome PSDB como referência e destinatário da bandalheira, preferindo a generalização "partidos políticos".

De nossa parte, conhecendo os "métodos" desta turma, não custa duvidar que surja algum petista na relação de beneficiários. Difícil que tal ocorra, mas seria a glória!


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