terça-feira, 15 de abril de 2014

É da natureza

Do escorpião
Não se cobre da mídia conservadora - porque comprometida com as elites, os privilegiados, parte deles exploradores do povo brasileiro no curso de décadas, de séculos - que faça jornalismo isento. Mais uma vez mostrou para que existe.

Perante senadores e deputados, no Congresso, a presidente da Petrobras Graça Fosrter defendeu as premissas que sustentaram a compra da refinaria de Passadena, porque "precisávamos refinar o óleo pesado de Marlin fora do país". Em 2005 a ampliação do refino fora do Brasil era uma questão estratégica.

Adiantou Forster que a atual expectativa de refino pelo parque em fase de construção no Brasil levará o país a processar a produção prevista "de forma muito mais econômica e rentável", razão por que, sob um critério de análise técnico-contábil hoje - pelas atuais condições brasileiras - a compra de Passadena não a venha a ser reconhecida como um bom negócio.

A síntese do que disse Forster pode assim ser expressada: ao tempo da compra era negócio rentável, visto que precisávamos refinar óleo pesado e pagávamos por isso lá fora. Com a construção das várias refinarias espalhadas pelo território brasileiro hoje não faria sentido a compra de Passadena.

Como previsível o noticiário televisivo editou como lhe interessava e publicou somente o que disse a presidente da Petrobras como não ser 'contabilmente um bom negócio", hoje. Divulgaram uma 'confissão' que não ocorreu.

É a turma que fez Getúlio dar um tiro no peito, que promoveu o golpe militar em 1964, que começou a privatizar a Petrobras na era FHC e pretende fazê-lo para atender à sua vocação entreguista. No fundo, tornar o Brasil o 51º estado dos Estados Unidos.


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