sábado, 19 de abril de 2014

Palavra dada

Palavra esquecida
Não se lhe negue o direito, natural a qualquer cidadão no exercício pleno de seus direitos políticos. Mas, uma mudança de posição em tão curto espaço de tempo não encontra explicação. 

Entenda o leitor até onde pretendemos chegar - ou faça sua interpretação - considerando a entrevista abaixo, concedida no início de dezembro de 2012, disponível na íntegra em http://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2012/12/eduardo-campos-estarei-com-dilma-em-2014.html

Eduardo Campos: "Estarei com 
Dilma em 2014"

O governador de Pernambuco diz que não será candidato a presidente – e que, apesar de ser amigo de Aécio Neves, não apoiará o PSDB nas eleições

LUIZ MAKLOUF CARVALHO
SEM ARROUBOS O governador Eduardo Campos no Porto de Suape. “Quem é amigo da Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua” (Foto:  Leo Caldas/Ed. Globo)














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"Não tenho tido a oportunidade nem o tempo de falar o que vou falar aqui. Quero dizer como está minha cabeça neste instante.” Foi com essa disposição de espírito que o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB recebeu ÉPOCA num final de manhã, em entrevista que entrou pela tarde. O cenário foi a sala de reuniões contígua a seu gabinete, no subsolo do Centro de Convenções, em Olinda, de onde exerce seu segundo mandato desde que o Palácio do Campo das Princesas entrou em reforma. Pela primeira vez numa entrevista, Eduardo Campos foi taxativo em relação ao assunto do momento: sua possível candidatura à Presidência da República em 2014. “Não é a hora de adesismos baratos, nem de arroubos de oposicionismos oportunistas”, disse. “Queremos que a presidenta Dilma ganhe 2013 para que ela chegue a 2014 sem necessidade de passar pelos constrangimentos que outros tiveram de passar em busca da reeleição.”


Ao leitor - depois de lida a entrevista - a interpretação do que seja, para o já candidato, "oposicionismos oportunistas".

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