segunda-feira, 18 de novembro de 2013

As pautas

Do STF
Extraímos da coluna de Jânio de Freitas, na Folha de São Paulo, sob o título de "Um nome guardado", duas observações que bem traduzem algumas das ilações que alimentam o Supremo Tribunal Federal: de transitar entre pautar-se pela imprensa e de haver-se tornado Corte político-partidária. 

OLÍMPICA
 
Uma exibição de eficiência real no Supremo. Na quarta-feira, a ministra Cármen Lúcia movimentou o processo penal movido contra Fernando Collor, passando-o ao revisor Dias Toffoli. Era um recorde. Na manhã daquele dia, o "Globo" publicara a manchete "Collor está próximo de se livrar da última ação no STF". Isto porque "o processo está parado no gabinete da ministra Cármen Lúcia desde outubro de 2009 sem qualquer movimentação". De quatro anos a algumas horas.
 
Tofolli não precisou de manchete, liberando prontamente o processo para votação. Mas a verdade é que a sem-cerimônia com que alguns ministros guardam determinados projetos, bem determinados, só é proporcional à rapidez com que as manchetes os apressam.
 
(A manchete do "Globo" por certo contrariou um terceiro ministro).
 
IMPUNES
 
Os comentaristas que veem, no caso mensalão, "o fim da impunidade" e outras maravilhas nacionais poderiam explicar o que se passa, então, com o mensalão do PSDB, que se espreguiça desde 1998, já com prescrições havidas e outras iminentes para seus réus. 

Também serve uma explicação sobre o jornalismo e aquele processo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário