sábado, 21 de junho de 2014

Da Copa na política

À política na Copa
Por mais que se evite dissociar  mesmo depois do fracasso da propaganda do 'não vai ter Copa'  o evento da FIFA ora realizado no Brasil apresenta vertentes de típica intervenção política para fins eleitorais.

Há os que afirmam que a Copa é um trunfo nas mãos de Dilma Rousseff e sua campanha à reeleição, especialmente depois dos elogios que o Brasil, como organizador, vem recebendo na imprensa estrangeira. No polo oposto os que precisam tirar alguma vantagem da Copa para sua campanha, ainda que sejam os poucos fatos negativos.

Sob esse viés  o dos fatos negativos – interessam todos. Inclusive os que 'produzirmos'. 

Neste último caso, o que tem acontecido em São Paulo é o melhor exemplo. As manifestações – de vaias e xingamentos à mandatária maior do país à violência de 'bem criados' da elite branca (laureis para Cláudio Lembo)   somente podem ser compreendidos sob o prisma do interesse político-eleitoral. Afinal, no estado onde em risco (ainda que não se faça expresso em pesquisas) a reeleição de Geraldo Alckmin, que administra uma falta de água que pode custar-lhe caro, não custa a Copa dar-lhe uma ajudazinha gerando 'manifestações' contra ela.

Reserva-se material para a propaganda eleitoral. Imagens que possam refletir contra aa campanha de Dilma Rousseff. Em que pese (no caso paulista) a responsabilidade por conter atos de vandalismo seja da Polícia Militar, o que significa dizer do governo de Alckmin. 

Na rede a informação de que o senhor Secretário de Segurança Pública de São Paulo teria feito um "acordo de cavalheiros" de não-intervenção (da polícia) com os tais black blocs e que estaria arrependido, sentindo-se enganado por ter sido "ingênuo". (Acordo entre o Estado de São Paulo e bandidos não surpreende. Por lá é coisa comum, haja vista a relação mantida com o PCC).

Alguém na rede descobriu a fonte e a origem dos meios que sustentam ditas manifestações. Alie-se ao local onde ocorrem e fica patente a relação menos com a Copa e mais com a política.

"Estive sondando sobre as manifestações e sempre desconfiava que elas tinham financiamento de algum grupo estrangeiro. Pois acabei de comprovar essa tese. Olhando o registro do site www.portalpopulardacopa.org.br, notei que ele é registrado em nome da Global Justice e um dos responsáveis pelo registro é o James Louis Cavallaro da comissão de direitos humanos da OEA. Vale lembrar que ele foi indicado pelo governo dos EUA para o cargo e acabou sendo eleito. Eu entrei no site deles e verifiquei que os COPACs espalhados pelo brasil são organizados por eles, ou seja, pelo grupo estrangeiro. Se quiser dar uma olhada no registro do site basta ir no endereçohttps://registro.br/cgi-bin/whois/#lresp e digitar no campo de busca portalpopulardacopa.org.br e você verá que o registro do site vem do exterior. Vale a pena fazer matéria a​ respeito no CAF.

Atenciosamente,

Leandro Scott"


Enquanto os da política dispõem dos fatos como melhor lhes sirva, inclusive elaborando pesquisas eleitorais no curso da Copa para resgatar dela o que seja negativo ao Governo e útil à propaganda, preferimos ficar com o que pensa o brasileiro 'concentrado' na "pátria de chuteiras" (seleção canarinho), bem traduzida nas charges de Duke.
Charge do Dia
Charge O Tempo 21/06

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