E suas coberturas
Nesta
quarta 11 dois fatos – importantes em si mesmos por aquilo que representam –
tiveram abordagens bastante distintas, caso tomemos a imprensa televisada como
referência para a informação de massa: a grotesca atitude do ministro Joaquim
Barbosa, expulsando advogado do STF (fato inédito na história da Corte) e a
inauguração do metrô de Salvador.
Quanto a
Joaquim Barbosa cuidaram todos os noticiários a que assistimos (Jornal da Band,
do SBT e Nacional) de desviar a grosseria e o desrespeito do presidente do STF,
fazendo-os chegar ao telespectador como ‘indevida’ intervenção do advogado de José Genoíno (bem frisado) durante sessão presidida pelo oráculo da mídia que nele
encontra(va) o “salvador da pátria” ideal.
Promovera
o advogado – o que lhe está assegurado na lei – uma questão de ordem para que o
ministro-presidente (que detém o controle da pauta) pusesse à disposição do
plenário o pedido de prisão domiciliar requerido e com parecer favorável da
Procuradoria-Geral da República, baseando-se – amparado na lei – na
circunstância de que seu cliente se encontra preso em regime fechado e que a
condição de “réu preso” estabelecia precedência para apreciação.
Portanto,
nada de absurdo ou ‘indevido’. Indevida
foi a postura de Joaquim Barbosa. Que causa escândalo.
O segundo fato – a inauguração do metrô de Salvador – não mereceu uma mísera vírgula em qualquer dos jornais televisivos citados.
Para a
mesma mídia que tinha – e tem – na mobilidade urbana um dos ‘caos’ da Copa a
entrega ao público de um transporte mais célere e eficiente não justificou
nenhuma menção.
Assim continua a televisão brasileira: mostrando seu lado mais político (de escancarada oposição) e menos informativo.
Os televisivos acima citados prestaram um desserviço à informação e se mantiveram a serviço da manipulação.
Os televisivos acima citados prestaram um desserviço à informação e se mantiveram a serviço da manipulação.
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