Obrigatória
O Sistema Solar transita impávido num dos braços da Via Láctea. Nele, o planeta Terra abrigando uma civilização em busca da evolução. No plano da igualdade entre os seres que nela habitam muito longe está de alcançar o destino.
No entanto, em dois períodos bastante singulares parece haver harmonia no planeta – dirá um observador extraterrestre – tanta a convergência dos olhares de seus habitantes dirigidos a um ponto comum: o das Olimpíadas e o da Copa do Mundo de Futebol.
As Olimpíadas reúnem dezenas de esportes, praticados há alguns séculos. O futebol – em que pese a longevidade originária que lhe atribuem estudiosos – existe mais recentemente.
Chama atenção que tenha conseguido tornar-se uma febre planetária a ponto de fazer a Copa do Mundo - competição em torno dele - rivalizar em visibilidade com as Olimpíadas.
Não à toa a luta de países para sediar uma e/ou outra competição. Torna-se ele (o país) o centro de visibilidade no planeta, nele concentrados todos os olhares de uma maioria que se apaixonou e admira a sua prática, para onde convergem os olhares universo-terráqueos.
O Brasil conquistou o direito de sediar Olimpíadas e Copa do Mundo. Ainda que estranhos comportamentos confundam alhos com bugalhos a Copa vai legando lições.
A maior delas, que o Brasil é o centro dos olhares do mundo, inserindo a bola – objeto em torno do qual se efetiva a competição – como integrante do Sistema Solar. A bola é o Brasil em evidência.
Mais importante – enquanto efêmera – que a própria existência do vetusto planeta. O Brasil – como espaço que a abriga – o seu ponto de referência no espaço sideral.
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