DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Chamaram o FBI
A considerar o sítio aberto pelo FBI no dia 22 de
maio para cadastrar vítimas do Telexfree a falcatrua tornou-se crime federal no
Estados Unidos. O objetivo do cadastramento – inclusive para brasileiros – é abrir
um canal para possível ressarcimento de prejuízos para os que se envolveram com
a pirâmide (que muitos insistem em não ser).
“Residentes no Brasil,
onde o negócio atraiu 1 milhão de pessoas, também podem preencher o formulário,
disponível em português.” através do “Victim
Assistence”, como divulgado pelo Portal iG.
Tem
gente no Brasil fugindo do cadastramento. Por temer entrar no rol dos espionados pelo governo
dos EUA.
Não olha para o próprio rabo
Há dias o governo estadunidense acusou, formalmente,
militares chineses de espionagem eletrônica, voltada para ‘roubo de informações
industriais’ de empresas dos EUA.
Sabemos que Tio Sam invade países, derruba governos.
Tudo para proteger seus cidadãos (semântica para interesses de suas emrpesas).
No caso da China fica difícil torná-la um Iraque, uma Líbia, uma Síria, uma América
latina dos anos 60 e 70 etc.
John Carlin – diretor do FBI – saiu-se com essa
pérola, em defesa dos valores da democracia e da autodeterminação dos povos
(para os outros): “que fique claro, que essa conduta é criminal e que não é a
que se espera de uma nação responsável e nem que seja tolerada pela econômica
global” e que – acrescenta este primor de cinismo – os EUA “não exercem
atividades de espionagem em benefício de suas empresas”.
Na falta de Índio...
Dia desses a inusitada campanha presidencial se viu
apoiada pelo inususitado: Jair Bolsonaro – uma das mais expressivas expressões
reacionárias do país – se dispôs a ser vice de Aécio Neves.
Não sabemos da reação do mineiro. Tampouco se
enfrentou mineiramente o fato.
PIB realista
A Itália incluirá prostituição, tráfico de drogas e contrabando
de cigarros e álcool no cálculo do PIB, a partir de 2015, visando melhorar os
números de sua economia. É o que anuncia o seu Instituto Nacional de Estatísticas.
(O Globo).
A ‘economia do crime’, em 2012, ficou estimada em
torno de 10,9% do PIB e a Eurostat (Instituto de Estatística da União Européia)
projeta um impacto entre 1% a 2% no PIB italiano. De realçar que outros países
europeus – Finlândia, Suécia, Áustria, Reino Unido e Holanda – já aderiram ao
sistema, com aumento médio de 2,4% no PIB.
A crise européia levou à derrubada da hipocrisia.
Afinal, o dinheiro ilícito circula – inclusive através do sistema financeiro –
sem que qualquer país tenha se interessado em coibir o processo, gera emprego e
renda. Integrado está à economia real.
Em nível de Brasil bem que poderíamos aderir ao que
o ‘primeiro mundo’ descobriu. Com a virtude de tomarmos a iniciativa de lançar
no PIB brasileiro os 500 bilhões de reais da sonegação fiscal e os 300 bi da
corrupção.
Ainda este ano ingressarão na rede números envolvendo os clássicos financiadores de campanha, visando "tornar acessível aos movimentos sociais e a todos os eleitores interessados as informações sobre como, quanto e quem financia campanhas políticas no Brasil".
Trata-se de louvável iniciativa, através do sítio "Donos do Congresso" (www.donosdocongresso.com.br) já em fase de lançamento, que "pretende se tornar uma referência na pesquisa de informações eleitorais".
“Assim conseguimos ver melhor quem financiou esta ou aquela campanha e com isto ter uma visão mais clara de com quais interesses este ou aquele candidato está comprometido”, explica Dão Real, um dos coordenadores do site.
Vemos uma excelente oportunidade de o eleitor – em dimensão lúdica – acompanhar o jogo eleitoral para entender o porquê da atuação de deputados como Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e de baianos de coturno em busca de manter ou pleitear vaga na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
Dizendo muito... dizendo tudo
Marcação cerrada
No vale-tudo da campanha eleitoral o ‘não vai ter
Copa’ enfrenta o inexorável: vai ter Copa. Despencado o argumento, cumpre
macular a Copa, assombrar o turista. Se possível evitar que venha ao Brasil.
Na luta para que isso aconteça até o aedis aegypti tornou-se aliado. Pelo
menos no estádio Mané Garricha. Que descobriram como verdadeira bomba-relógio. Foram encontrados focos nos buracos onde se encaixam
as traves do gol, no campo e canaletas de escoamento do gramado.
Como posto parece que estamos em clima de epidemia de cólera em tempos de Idade Média. Como se o turista ou jogador que estiver por lá se apresentando sairá, em coma irreversível, para o hospital.
Quando errar não é humano
Quem com porcos se mistura farelos come – tradição
oral aprendida de vó Tormeza. O Governo, no quesito Copa do Mundo vai pagando
por erros que não poderia deixar de cometer, como de depender da CBF/FIFA.
Afinal, o controle do
futebol pelas entidades civis leva-as a poder tal que nem mesmo aceitam
intervenção judicial em temas que entendem apenas lhes dizem respeito, para não
utilizarmos de outras prerrogativas. Agem como ‘donas’ do pedaço. Ou melhor, do
esporte. Aqui e no mundo inteiro.
Mas pagar por trazer Ronaldo foi demais! Erram eles, a campanha 'do contra' transfere para Dilma.
O tempo dirá
Alguém na rede (a redação Tribuna da Imprensa on line) dele disse: "Joaquim Barbosa é
um ídolo com pés de barro. Amarelou, não aceitou a candidatura, decepcionou
grande número de brasileiros que confiavam nele.”
Erra o observador num ponto: fizeram dele um ídolo,
enquanto podia ser útil. De barro sempre teve os pés, desde o instante em que optou
por mostrar-se carrasco e carcereiro e não juiz. (Leia, ou releia, o leitor, neste blog "Fugiu da raia).
Certo é mesmo esperou terminar o mandato – sofrível – de
presidente do STF.
Triste fim de Joaquim Barbosa. Ainda bem que não o
de Policarpo Quaresma.
Ainda bem que Arraes está morto
Eduardo Campos, mimada expressão presidenciável,
cantado e decantado como novidade para 2014 parece caminhar para o brejo. Não o
imediato – a eleição que se aproxima – mas o mediato: a de 2018, justificativa
que o levou a ‘trair’ alianças para manter posição e tornar-se conhecido. Os
problemas que anda criando variam da negação a princípios que deveriam
norteá-lo a questionáveis ações de campanha.
Ninguém precisará lembrar que Eduardo Campos andou
envolvido – não sabemos como andam as ações judiciais, se é que foram
intentadas – no escândalo dos precatórios, ao lado de Celso Pitta e quejandos.
Apesar de novo – podendo dispor de tempo para
consumar sua ambição – parece estar picado pela mosca azul. Enfrenta problemas
internos com Marina Silva, que demonstra mais atenção em relação a certos ‘envolvimentos’
de Eduardo, e tem apelado para tudo.
Suas declarações sobre a lei de anistia lança o avô no rol dos 'criminosos'. Os ossos de Miguel Arraes estão a se revolver no túmulo.
Suas declarações sobre a lei de anistia lança o avô no rol dos 'criminosos'. Os ossos de Miguel Arraes estão a se revolver no túmulo.
Eduardo Campos joga fora, aos poucos, a biografia que construía.
Deu na Tribuna da Imprensa on line
Deu na Tribuna da Imprensa on line
Celso Serra
Em sua coluna, publicada em diversos jornais, Cláudio Humberto fez a seguinte revelação na segunda-feira:
ONGs FINANCIADORAS
Os índios que saíram às ruas, ontem, começaram a chegar a Brasília domingo, em voos da TAM, e foram instruídos a não revelar quem lhes pagou a viagem. Mas foram ONGs, sobretudo estrangeiras, empenhadas em derrubar a proposta de emenda constitucional 215.
QUESTÃO DE PODER
As ONGs querem derrubar a PEC 215, que atribui ao Congresso a demarcação de terras indígena e quilombola, porque perdem influência e o poder que hoje desfrutam em órgãos do governo federal.
Dizendo muito... dizendo tudo
Itabuna I
Caiu o forro de uma unidade de saúde recém-reformada.
Assim caminha a administração de Claudevane Leite. Assessores de confiança, com
títulos e certificados, mas incompetentes. Para não dizer outra coisa.
Itabuna II
Uma tragédia ocupou os noticiários: quatro crianças
morreram queimadas em barraco de periferia. Como sói acontecer, a mãe os
deixara dormindo iluminados por uma vela, que terminou por incendiar o barraco.
É a tragédia de uma sociedade que não consegue
distribuir um pouco do que concentra para muitos que nada têm.
A mesma sociedade que distribui oportunidades do
Minha Casa, Minha Vida para alguns que dele não precisam, mas que tiveram o
privilégio de serem amigos de quem os cadastra.
A mesma sociedade que fecha ruas e as entrega para
construções privadas, ou mesmo tolhe o tráfego de pessoas em benefício de quem
não precisa.
E ainda se clama por Paz!
Homenagem
Aos que saem. Mesmo que antes do tempo. De A. C. Carlos Jobim e Dolores Duran, interpretada por João Gilberto, "Se é por falta de adeus".
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