Descansam
A semana deixou esta sexta-feira de folga. Ainda que reconheçamos que tal ocorre em relação aos torcedores que somos, forçados a dispensar na telinha a bola rolando.
A semana deixou esta sexta-feira de folga. Ainda que reconheçamos que tal ocorre em relação aos torcedores que somos, forçados a dispensar na telinha a bola rolando.
Mas, a Copa não parou. Descansa, um pouco. E não falta assunto em torno dela.
Parte de observadores se debruça sobre o que estão a fazer as diversas seleções que ultrapassaram a primeira fase. A curiosidade permeia-os na busca por "saber" o que está acontecendo: quem sai, quem entra, como enfrentará a tática adversária etc.
Uma outra parte se vê informada de fatos que – apesar de relacionados como o futebol, e com o campo – tiveram outro palco para se desenrolar.
É o caso de quem acompanhou o que resultou na decisão, com respeitável interesse, do comitê responsável pela disciplina do evento diante do inusitado gesto do atacante Luis Suárez, do Uruguai, no jogo em que a celeste desclassificou a Itália.
Suárez ficou impossibilitado de jogar nesta competição e em algumas outras da FIFA como punição pela conduta no jogo com a Itália, quando aproveitou uma oportunidade para manter sua 'fama de mau'.
Muitos entendem que a punição aplicada foi por demais rigorosa: nove jogos oficiais da FIFA! Mais quatro meses afastado dos gramados e multa de quase 250 mil reais.
Particularmente vemos o comportamento de Suárez afastado da irresponsabilidade cometida, flagrantemente prejudicial à celeste olímpica – diga-se de passagem!. Fará muita falta à seleção de seu país. Salvo reação uruguaia a Obdulo Varela motivando resposta à punição o raciocínio é de que o time voltará para casa assim que terminada a partida nas oitavas de final.
Como o fato acontecido no curso da Copa no Brasil não é o primeiro na carreira do competente goleador uruguaio queremos crer que o problema de Suárez está afeto à sua condição roedora (com aqueles dentes faz inveja ao lobo da vovozinha!).
Como é sabido roedor tem que roer, sob pena de ver os dentes crescerem ainda mais.
Sob esse viés observador – ironia, que o seja! – então nos filiamos aos que entendem exagerada a punição: na condição de roedor Luis Suárez foi injustiçado. Apenas agiu como determina o instinto, conforme a espécie.
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