Caso tomemos o conflito instaurado na imprensa brasileira em torno da Copa do Mundo prestes a se iniciar podemos afirmar que tal se desenvolve numa guerra, onde o sistema clássico (enfrentar diretamente o inimigo) encontra resposta na atuação de guerrilha por aqueles que não dispõem do aparato bélico para enfrentar o adversário poderoso.
A grande imprensa é o adversário poderoso e a guerrilha é a reação lenta e continuada dos que desejam não só a realização da Copa mas, também, a vitória do escrete canarinho.
A expressão 'escrete canarinho" nos veio neste instante. Porque se tivéssemos de escrevê-lo pelo número de citações na imprensa dela não lembraríamos. O carinho expresso no citar "escrete canarinho" perdeu o sentido, tanta a manipulação do futebol e da Copa em favor de uma campanha político-eleitoral onde tudo que está prestes a ocorrer é posto sob viés negativo e vinculado ao governo.
Fomos levado a perder parte de 'nossa alma'. A não ser que os teóricos do pessimismo tenham ofertado outra conotação semântica à alma brasileira temos no futebol (como no carnaval) uma das mais expressivas manifestações da realidade e cultura pátrias.
Há tanto batem que parecia estarmos esquecendo do que somos e do que gostamos. E o futebol indo pelo ralo.
Ao que parece estamos recuperando o que nos forçaram perder. Ainda que sob a vigilância pitibúlica da turma do quanto pior melhor.
Cremos que nosso povo guerrilheiro vencerá a guerra. Já começou... desconfiando do que publica a grande imprensa.
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