Em meio a Copa
Jogando para a plateia o (ex)ministro/presidente do
STF, Joaquim Barbosa, depois de haver posto fora da tribuna e do plenário da
Corte um advogado que postulava pela inclusão na pauta de recursos envolvendo
réus presos, resolveu levar ao julgamento dos pares tais recursos, o que
ocorrerá nesta quarta 25.
Depois da outra renúncia – a da relatoria/execução
da AP 470 – o ainda presidente temeu a decisão anunciada pelo novo relator da AP 470 – ministro Roberto
Barroso – de que, se preciso, julgaria monocraticamente os recursos, caso não entrassem na pauta antes do recesso do STF (julho).
Joaquim Barbosa – sabendo possível o anúncio/desafio de Barroso – percebeu perdida a batalha de sua vocação carrasca de ver a turma sem exercer o direito a trabalhar até meados de agosto e fugiu da raia outra vez. Desta vez evitando a consumação do desafio do colega Barroso.
Então o 'habilidoso' Joaquim Barbosa busca utilizar-se de um resultado (que tende a lhe
ser desfavorável na condição que escolheu para si: de acusador, de julgador e de
executor/carrasco/justiceiro) para dar a última cartada no jogo de lançar
contra a opinião pública/publicada a justa aplicação do direito.
É parte de seu gran
finalle para um público muito especial, para o qual dirigirá um “eu não
disse!”, para relembrar as palavras proféticas (para ele) pronunciadas no
julgamento dos embargos infringentes, no dia 28 de fevereiro de 2014: “Sinto-me
autorizado a alertar à nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo”.
Será seu último ato de desserviço à Justiça e mais uma vez joga a opinião pública contra o STF. Sabendo que perderá em sua pretensão/interpretação espera ver repercutido no universo da mídia aquele "eu não disse!", Talvez o slogan que pretende deixar criado para uma futura campanha política de candidato a 'salvador da pátria'.
Como tradutor do pensamento curto de parcela de uma
classe dominante – para a qual a democracia e o estado de direito são
inconveniências da contemporaneidade brasileira – quer deixar como legado para
seus pósteros o de justiceiro e de profeta.
Para o mundo do direito ficará a sua imagem de quem
sempre fez o melhor para violá-lo, quando lhe interessava – e aos que dele
careciam – como o fez em vários instantes da AP 470.
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