quarta-feira, 29 de maio de 2013

Cobrindo a cabeça

Com chapéu alheio
Temos cá nossas reservas com relação a muitos destes projetos filantrópicos que rondam o planeta. Nossa fonte de observação – já que nunca andamos fora dos limites do Brasil – foi o que realizam muitas instituições para ajudar necessitados.

Entidade A faz campanha do cobertor; entidade B, para arrecadar alimentos. E por aí vai. (E nem falemos de campanhas tipo MacDonald Feliz, onde uma empresa que alimenta o câncer - pela contribuição à obesidade, pelo menos - arrecada para campanhas contra a doença).

Ocorre que quem contribui mesmo, na grande maioria, é quem está quase necessitando do que dá. As instituições, no entanto, aparecem ou são apresentadas como se fora delas, ou de seus membros, os recursos que distribuem.

Estamos escrevendo a propósito de notícia de que a Globo anda às turras com a Receita Federal (do Diário do Centro do Mundo). Certamente recebeu e não correspondeu em impostos.

Não sabemos por que nos veio à mente o Criança Esperança. Uma dessas iniciativas de cobrir a cabeça com chapéu alheio.


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