O mote
O ministro Joaquim Barbosa não dispensa oportunidade de tornar-se alvo de críticas. A mais recente, por fazer gracejo quando da discussão de horário para funcionamento de atividades cartoriais no estado de São Paulo, que por lá estavam estabelecidas a partir das 11 horas.
Mostrando sua vertente irônica Joaquim Barbosa andou indagando se os advogados acordavam antes as onze. A OAB entendeu como "preconceituosa" a alusão do ministro-presidente do STF. O Instituto dos Advogados de São Paulo foi um pouco mais longe: classificou a conduta de Barbosa como incompatível com o exercício do cargo.
Para nós, o ministro Joaquim Barbosa pode estar ficando com o vício inspirado no conceito popular de que o hábito do cachimbo põe a boca torta. Tão aplaudido como relator da AP 470 e voraz inquisidor de petistas - a ponto de condená-los sem provas ou "adivinhando-as" para sustentar suas convicções, o que não dispensa ressuscitamentos - parece estar Sua Excelência ainda sob os holofotes do julgamento, onde tudo que fazia (ainda que errado) era aplaudido como inovação.
Ficamos, ainda, com outra ilação: pode ser que Sua Excelência tenha também ficado viciado em holofotes, razão por que não dispensa até ser humorista para justificá-lo.
O detalhe fica em saber qual a graça de seu humor. Ainda que seja para não perder o mote.
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