Joaquim
Não sabemos o que pretende o ministro Joaquim Barbosa, do alto da toga de presidente do STF realizando pronunciamentos contra outros Poderes da República. A última envolveu críticas ao Poder Legislativo, que para ele é “inteiramente dominado pelo Poder Executivo”.
Caso fosse liderança do PSDB, do DEM ou do PPS estaria no papel que lhe caberia como opositor dos que estão à frente do Governo Federal. Estaríamos aplaudindo-o ainda que não tivéssemos de concordar com suas diatribes, assentado no princípio democrático expressado por Voltaire, de que podemos não concordar com o que alguém diz mas cabe-nos respeitar o direito de dizê-lo.
Ocorre que aquele exercício funcional diz respeito à atuação político-partidária e quem tem legitimidade para fazê-lo são os que passaram pelo crivo do voto popular.
A reação do Presidente em exercício da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas, foi taxativa: “Não está à altura do cargo que ocupa no momento”, já que aposta “na crise entre os Poderes”.
Foi mais ameno que o presidente da OAB-PR, Juliano Breda: “O ministro Joaquim Barbosa é uma pessoa com a qual nenhum diálogo inteligente pode ser travado”. E mais disse, sob ovação: não entende nada de Direito.
No fundo, no fundo, quo vadis Joaquim além do divã que o exige e sugerido pela ministra Delaíde Arantes?
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