Ao Supremo
A trajetória do indicado nos parece singular no aspecto da formação política do futuro ministro do Supremo Tribunal Federal. Vivendo a Universidade nos idos dos anos 70 teve direto envolvimento com o movimento estudantil. Estava na mobilização para receber Carlos Prestes no Galeão quando do retorno ao Brasil e na manifestação contra a ditaduara militar no imediato da morte de D. Lyde Monteiro, vítima de um atentado a carta-bomba na sede da OAB, no Rio de Janeiro. Viu nesse evento e na bomba do Riocentro a queda do regime militar.
Pretendia fazer um discurso engajado, como orador da turma de Direito da UERJ de 1980.
Foi vetado pelo SNI como professor de Direito Constitucional nos idos de 1981 por ser considerado participante ativo do Centro Acadêmico. "Fiz parte de um grupo que ajudou o processo de redemocratização do país". (Do Direito UERJ).
Esses são alguns registros por nós colhidos de um depoimento de Luís Roberto Barroso à revista da Faculdade de Direito da UERJ.
Trajetória bem diferente da de Luíz Fux ou Gilmar Mendes, apenas para ilustrar.
Rezemos para que não se tenha convertido.
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