E qualidade de
ensino
Dentre os vários pontos de
estrangulamento que acometem a educação brasileira – de péssima avaliação
quando comparada aos níveis internacionais – a evasão escolar sempre esteve
dentre fatores consideráveis. A partir de tal premissa a presença do aluno em
sala em pelo menos 75% das aulas seria elemento contributivo para o
aprendizado. Em dimensão aritmética não pode haver dúvida, partindo-se do fato
elementar de que maior quantitativo de recepção teórico-prática do ofertado em
cada aula traduziria maior apreensão da informação por cada aluno presente.
Há anos o Brasil se utiliza
de políticas para assegurar/motivar a presença do aluno na escola: do
fornecimento de merenda ao recente condicionamento da frequência para a
percepção no programa Bolsa Família. (Não é pretensão nesse instante analisar o
que falta – e não é pouco – apenas observando experiências bem sucedidas
realizadas no país).
O Blog do Planalto destacou,
na quarta 15, comentário da Presidente Dilma Rousseff em sua conta no twitter, “que
nos meses de outubro e novembro do ano passado 96% dos estudantes da rede
pública atendidos pelo Bolsa Família e acompanhados pelos estados e municípios
cumpriram a frequência escolar exigida para permanência no programa. Esse
índice representa mais de 15,4 milhões de alunos que alcançaram no mínimo 85%
de frequência, no caso dos estudantes de 6 a 15 anos, e 75% para os de 16 e 17
anos”, onde destacados “Os alunos do Norte e do Nordeste” como “os que
apresentaram maior índice de cumprimento da frequência escolar em 2013 – 97,7%
e 97,5% respectivamente. Em seguida, vêm as regiões Centro-Oeste (96,3%), Sul
(93,2%) e Sudeste (92,7%). Os cinco estados campeões da frequência escolar
foram Amapá (99%), Maranhão (98,6%), Piauí (98,5%), Acre (98,4%) e Alagoas
(98,1%)”.
O otimismo da Presidente
leva-a a outra consideração: “Aprovação dos alunos do Bolsa Família tem
sido superior à média registrada por alunos da rede pública não atendidos pelo
programa”.
Tudo o aqui dito está voltado
para reconhecimento e conclusão de que a melhora dos índices de avaliação da educação
brasileira não mais depende da frequência como paradigma absoluto. Pelo menos
recentemente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário