quinta-feira, 13 de abril de 2017

À espera de domingo

Ainda não é o fim do mundo
Há muita gente ouriçada com a "lista" de Fachin. Aquela liberada a partir de delações. 

Uns veem o envolvimento de tucanos como inevitável desdobramento dos fatos depois de esgotados em relação ao PT. 

Mas não falta quem veja em Lula o grande destinatário de tudo. A uma, porque "provas" surgem; a duas, porque estando ele no mesmo espaço se torna igual e, naturalmente, o saco de pancada para aliviar a carga dos demais.

Analisando  sem preocupação proselitista, apenas técnica  não há que falar-se em delação como prova, tão só como indício para a comprovação. Mesmo porque apenas dizer sem comprovar mais sustenta a necessidade de constituí-la objeto de investigação.

Por outro lado estamos na singular república (com letra minúscula) onde se pinta o inimigo/adversário ao gosto. Assim como o amigo. 

Enquanto isso a verdade factual passa ao largo... quando vem ao caso. Firmando convicções que  como disse Nietzsche  "são inimigas da verdade bem mais perigosas do que a mentira".

Melhor ficar com a conclusão do chargista Bier.

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