Ninguém
divulgou
No
correr de uma semana acelerando os Jogos da Rio 2016 um fato passou ao largo,
amparado na conveniência em torno de sua omissão.
Quando
lançada – com o espalhafato exigido pela mídia e autoridades que deixaram de
exercer função para fazer política – a Operação Triplo X vinculava (e condenava
antecipadamente) o ex-presidente Lula à condição de partícipe de negócios
escabrosos, onde beneficiado seria com um apartamento no edifício Solaris, no Guarujá,
que resultaria de favorecimento da OAS.
Não
houve desmentido que bastasse, documento que negasse. Os jornais, revistas e
noticiários televisivos tinham em mãos a ‘prova’ de que precisavam para manter
a execração pública do ex-presidente.
Faltava a comprovação, a cargo da
apuração que faria a Polícia Federal, que tudo realizara com autorização
judicial de Sérgio Moro, dentro da Lava Jato, de onde saíam as determinações
para busca e apreensão, quebra de sigilo telefônico e de dados, bancário e
fiscal.
A
devassa tudo buscou. Mormente diante do fato que lhe parecia concreto: Lula beneficiário
da corrupção na Petrobras.
Quando
por lá apareceu uma tal Mossack – operadora de picaretagens – e a possibilidade
concreta de os Marinho (da Globo) envolvidos com um paraíso na costa brasileira em nome dela a coisa arrefeceu na mídia.
Mas Lula já estava condenado.
Oito
meses depois – no último dia 18 – saiu o relatório da Polícia Federal. Oito são
os indiciados.
Inocentados Lula e familiares.
Celebridade
Virou
piada não tem jeito, leciona a sabedoria popular. Moro caiu nas graças de José
Simão, para quem o juiz da Lava Jato “Contratou Bolt para pegar Lula e Rubinho
para pegar a mulher de Cunha”.
E dizem as colunas sociais que Cláudia Cruz nunca deixou de aparecer com Eduardo Cunha em restaurantes.
E dizem as colunas sociais que Cláudia Cruz nunca deixou de aparecer com Eduardo Cunha em restaurantes.
Última
esperança
Certamente
não acreditamos no retorno de Dilma. Nosso pessimista entendimento se ampara
num fato singular: parcela considerável dos que votarão no Senado nem mesmo
receberam um mísero voto em eleição para tanto, já que suplentes.
Envergonhados
– os poucos que a tenham – votarão para manter privilégios e mais algum para o
bolso. São trilhões de doares em jogo. Só no pré-sal.
Só
restará a Dilma o STF. O mesmo que nada.
Um deles
Uma
crítica ao indevido uso de estacionamento destinado a idoso nos remeteu a um
detalhe: um senador – pelas circunstância de ser suplente – quando candidato
distrital recebeu a retumbante votação de SEIS expressivos votos.
Trata-se do distrital Hélio José, hoje no PMDB, depois de passar pelo PSD e ser suplente de Rollemberg (PSB) a figura ficou famosa por afirmar que se indicasse uma melancia seria acatado pelo interino.
Hoje vota abertamente contra o retorno de Dilma.
Olímpicas
Não
pode ser considerado como satisfatório o evento Olimpíadas para o interino.
Vaiado na estréia, fugindo do encerramento. Nenhum chefe de estado de magnitude
presente.
O
sucesso da Rio 2016 foi um fracasso para o interino Temer. (Perdoe-nos o leitor
por citá-lo. Mas, palavrão é coisa nossa).
Fugirá o interino de cumprir a missão protocolar de passar ao Japão a “chave’ olímpica
que desembocará nos jogos de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário