domingo, 31 de maio de 2015

Destaques

DE RODAPÉS E DE ACHADOS
(recuperação do texto publicado em 24.05.2015)
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Experiência
Na Coréia do Sul ciclovia é coberta com painéis solares. Experiência – para ser imitada – já ocupa 31 quilômetros da rodovia onde foi implantada. Leia nohttp://ecowatch.com/2015/04/16/solar-bike-lane/ e acesse https://www.youtube.com/watch?v=LuYsYLqjUtU  

koreasolarbikelane

Bancos multados
Por manipulação cambial. Lá fora. 

Os manipuladores JP Morgan, Barclays, Citigroup, RBS e UBS pagarão US$ 5,7 bilhões (R$ 17 bi em reais).

Os daqui aproveitam o laissez-faire e ainda sonegam impostos utilizando-se de propinas a membros do Carf, como flagrado na Zelotes.

Outra rota
A busca pela seda abriu a famosa ‘rota da seda’, marcando a comunicação comercial intercontinental muito antes das grandes navegações, quando entrou em declínio. 

Já nos anos 600 a.C. alcançara a Índia e no limiar da Era Cristã, comerciando com o Império Romano, chegou a Europa. O mercador, embaixador e explorador veneziano, Marco Polo teria sido o grande articulador, nos idos dos séculos XIII e XIV de nossa Era, da retomada do trajeto refazendo a interligação comercial Ocidente-Oriente.

Depois de expandir sua ação comercial até o extremo norte da Europa visa a China o que denomina a “Nova” rota da seda, alcançando a América do Sul, passando pela África. O Brasil torna-se ponto de referência para seus investimentos.

O aproveitamento do casulo do bicho da seda dotou a China de um produto ambicionado por todos: a seda. Outros ‘casulos’ estão sob controle da China contemporaneamente.

Outro tempo
A presença chinesa no país remete à compreensão – posta em prática pelo Itamaraty há mais de 60 anos – de que o Brasil concretamente adotou a visão de que múltiplos pólos comerciais devem ser incentivados. 

A dependência aos Estados Unidos deixa de ser a única linha no horizonte.

Parcela da oposição trabalha contra. Não se afirme que toda ela, haja vista que dentro da própria FIES  onde incrustado parte do pensamento opositor – há quem enxergue diferentemente.

 

A leitura necessária
A leitura da História é o instrumento natural que nos leva a evitar falar besteira. Há quem a leia. Compreendê-la exige atenção, que muitos não cuidam em dispensar.

Como está a ocorrer na risível posição dos críticos aos acordos comerciais ora celebrados entre Brasil e China. Não falta quem neles veja uma ocupação do dominador chinês sobre a combalida terra brasilis.

Descobrem a pólvora – coisa também de chinês – deduzindo as vantagens que a China pretende obter ao investir no Brasil. Como trabalham contra o desenvolvimento do Brasil preferem a subserviência absoluta aos Estados Unidos.

Afinal, caso lessem História encontrariam outras chinas em Portugal, Espanha – em tempos mais pretéritos – e Inglaterra e Estados Unidos – nos últimos dois séculos.

Precisariam entender que no sistema de trocas ninguém dá – em termos absolutos – nada a ninguém. 

O necessário é como situar-se no contexto geopolítico e estratégico para fazer o que seja melhor para o país. Sob pena do isolamento puro e simples.

O alerta
Há quem seja contra o Porto Sul. O anúncio da Transoceânica Brasil-Peru, com um porto no estado do Rio de Janeiro não deve assustar. São projetos distintos.

O que assusta mesmo é a atuação de órgãos do governo.

Este o alerta: caso não desejem a Oeste-Leste e o Porto Sul, na Bahia, não faltará estado brasileiro que o queira.

Comovente
De comover como a falta de senso político leva a oposição ao palco do teatro com sua ópera bufa do quanto pior melhor. O programa do PSDB é uma mostra disso. O mínimo que foi dito: a perda de credibilidade do Brasil.

Enquanto anunciavam o caos mais de uma centena de investidores chineses – que de idiotas não têm nada – anunciavam 53 bilhões de dólares em negócios no país. 

Eu não sabia
O povo brasileiro – como este escriba, que insiste em não esquecer os escândalos das privatizações, da compra de votos para a reeleição etc. etc. – não sabia que tanto fora feito pelo PSDB.

Disse o que não devia...
Deslumbrado com o título de ‘Homem do Ano” – que não mereceu uma mísera linha da imprensa estadunidense, ainda que Bill Clinton também fosse agraciado com a ‘honraria’ – FHC está se achando o rei da cocada. 

Talvez esteja até a imaginar possibilidade de candidatura presidencial em 2018. Faria melhor, pondo a cara no debate, do que servir de arauto pasquineiro contra o governo e Lula, particularmente.

Meter-se a paladino da moralidade é o que menos assenta em FHC. Bastam “O Príncipe da Privataria” e “A Privataria Tucana” para abaixar o fogo.

A sua sorte é que a imprensa o protege.

...ouviu o que não queria
“Se ele [FHC] quisesse falar de corrupção, ele precisaria contar para este país a história de sua reeleição. Eu espero que, com a mesma postura com que ele foi agredir o PT ontem à noite, ele diga – se não quiser dizer para mim não tem problema, eu sei como foi. Senta na frente do seu neto e conta pra ele. Seja verdadeiro” ”, disse Lula no Seminário Nacional de Estratégia para o Ramo Financeiro, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do seguimento, a Contraf-CUT, em São Paulo.

Vídeo
Paulo Henrique Amorim – uma das poucas vozes em defesa do nacionalismo pátrio – expõe, com dados irrefutáveis, o que fez FHC com a Petrobras.

Histórico registro, pela importância da estatal que continua sendo o filé das galinhas dos ovos de ouro do entreguismo brasileiro.

Capitaneado por FHC e áulicos de matizes vários.


O cheiro
Na corrida por explorar o nome de Jesus vai dando de tudo. Uma bispa acaba de lançar uma linha de cosméticos cujo perfume "exala o bom cheiro de Jesus". Está lá  com todos os detalhes – no http://www.amigodecristo.com/2013/04/bispa-sonia-hernandez-lanca-perfume-com-cheiro-de-jesus.html 

Inovando
Considerando a forma como alguns evangélicos se autodeclaram arautos da pureza, da moral e dos bons costumes o comportamento de um par deles só pode nos levar à ironia de que descobriram uma nova forma de “orar”.
Visibilidade nacional
A visibilidade obtida pelo deputado Davidson Magalhães, como presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, outorga ao itabunense uma dimensão nacional não alcançada por representante regional na história recente da política brasileira.


Prefeitura
Ocupar o gabinete de prefeito em Itabuna está gerando duas linhas de candidaturas: a de concorrer e a de participar (do bolo).

Tem mais gente participando do que possa imaginar qualquer analista.

Alguns nem chegarão à mesa do bolo.

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