domingo, 17 de maio de 2015

Destaques

DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Ficção científica
Cientistas russos do Instituto de Física de Moscou puseram o teletransporte na ordem do dia de seus estudos. O que antes transitava no campo da ficção assume foro de realidade a partir da Física Quântica. Mais detalhes em Físicos russos fazem o teletransporte uma realidade no Voz da Rússia.

Em nível de Brasil alguns órgãos de imprensa há muito trabalham com outro viés de teletransporte: o da afirmação do que nem mesmo existe. Ou seja, põe na boca de entrevistados o que nunca disseram ou simplesmente afirmam por ouvir dizer.

Primeirão
A visita do presidente francês François Hollande a Cuba é apenas a de mais um país que, por chefe de estado ou por delegação diplomático-comercial, quer conhecer a ilha.

Empresários estadunidenses estão de olho no potencial que Cuba oferta para negócios. Chineses, ingleses, japoneses já investem ou se oferecem para investir na terra de Fidel. 

Visam a infraestrutura, navegação de passageiros e cabotagem, turismo, indústria, componentes de alta sofisticação etc.

Em terras tupiniquins alguns ilustrados da direita cultivam o chavão de mandar para Cuba quem pense diferente deles. A turma de lá parece havê-los escutado... em defesa de seus interesses nacionais.

O Brasil – primeirão (vide porto de Mariel) e a quem muito deve Cuba pela reinserção no cenário internacional, denunciando o embargo estadunidense – corre o risco de (caso atenda aos reclamos dessa gente) ficar de fora da partilha de um bolo que ajudou a fazer e crescer.

Paranoia, que seja!
Corredor Ambiental Triplo A é a nomenclatura para a atuação internacional se fazer presente na Amazônia. Para nós a repetição de um projeto de potências mundiais para dispor, com mais comodidade, de riquezas ali albergadas.

Ainda que seja novo balão de ensaio – mais um – não custa ficar de olhos bem abertos.




Comovente
Ele disse que estava havia 2 dias sem comer e tentou furtar carne para o filho.
Cena foi flagrada por câmera de segurança, e dono de mercado denunciou.

Observou o agente Ricardo Machado:

"Ele cuida da casa e do menino pela manhã e à tarde vai atrás de bicos, mas não conseguiu nada nos últimos dois meses. A gente sabe que o crime não é certo, mas eu me ponho no lugar. Imaginei a minha filha passando fome. O que eu não faria nessa situação?" 

Registramos o fato entre lágrimas e comoção. E uma certeza de que há quem veja no semelhante o alvo da ação humana, em todas as dimensões.

O inesquecível Dom Hélder Câmara não se furtava de repetir: “Um homem de barriga vazia não pode acreditar em Deus”. Para alimentar a si torna-se capaz de tudo. Imagine para alimentar a família!

Zelotes
Ainda que “estratosféricos” os valores envolvidos em sonegação a imprensa só se interessa pela Lava Jato. Não fora os mangangões naquela envolvidos.

A justificativa é simples: na Zelotes não tem petista. Pelo menos até agora!

Prefácio
Desviar-se da notoriedade simplista e fácil deveria nortear todo e qualquer magistrado. Não parece ser o caso do juiz Sérgio Moro. Que comparece – para incenso e holofotes – em noite de autógrafos e lançamento de livro que nem mesmo escreveu. Apenas prefaciou.

Pode-se especular que Sua Excelência prefacia uma candidatura. Repetindo Joaquim Barbosa.



Assim caminha...
O músico Marcelo Nova desmente categoricamente matéria da Veja que pôs em sua fala o que nunca disse: que Raul Seixas era irresponsável quanto a horários. E mais – disse Marcelo – puseram perguntas que não lhe fizeram e respostas “ficaram a cargo de vai se saber de quem”?

Amanda Oliveira – bolsista do Sem Fronteiras – desmente o jornalismo da Globo taxando-o de mentiroso. Ou seja, lá está o que não disse.

O jornalismo de ficção vai ocupando todos os espaços. Especialmente o político. Mormente quando o alvo é o Governo e o PT.

... o jornalismo tupiniquim
Ainda que Fachin tenha sido louvado pelos meios jurídicos, ministros do STF e mesmo por políticos que fazem oposição ao Governo (explicitamente, senador Álvaro Dias) a indicação de Dilma Rousseff vem sendo alvo da imprensa, que levanta ficções sobre a conduta do indicado.

Descrédito (da imprensa) será o resultado.

República de casuísmos
Mino Carta afirmou Cunha – em dimensão de ironia realística – como um dos Poderes da República. O que anda fazendo o ilustre Cunha não deixa dúvida. Tornou-se o ‘presidente’ de casuísmos.

PEC da Bengala – e na esteira dela nova sabatina de ministros do STF no Senado – supressão da recondução do Procurador-Geral da República etc.

É primeiro-ministro do Parlamentarismo inexistente no Brasil.

Falando mal
A premiação de FHC como “Pessoa do Ano” – lá em Miami – traz à tona uma imediata pergunta: o que fez FHC neste referido ‘ano’?

É muito mais provável que a premiação decorra da capacidade de falar mal do Brasil lá fora. O que acabou de fazer o ex-presidente.

Resultado: espanta investidores. Que o diga Alckmin, que foi lá vender seu peixe e voltou pescado.

Aroeira captou a mensagem.



Sobrou
Quem caiu no laço da campanha contra a Petrobras vinculando a Lava Jato à atividade da estatal e vendeu ações da empresa sobrou. Já neste primeiro trimestre o Lucro Líquido chegou a R$ 5,3 bilhões – ainda que 1% menor com referência ao mesmo período de 2014 – para um Lucro Operacional de R$ 13,3, que aumentou 76% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Lá fora, em Nova York, aumento de 4% na cotação das ADRs da Petrobras.

Ninguém diga que os arautos do caos não tentaram acabar com a Petrobras. 

O detalhe: não deu certo. Porque tudo que diziam em relação à falta de solidez da empresa era mentira.

Nas cordas
A situação de Eduardo Cunha é daquela que tipifica o boxeador acuado: nas cordas.
Yousseff continua afirmando que ele era o destinatário de propinas.

Nas cordas evidentemente o Presidente da Câmara está. 

Não sabemos se reagirá como Mohamad Ali na histórica luta com George Foreman, em 1974, no Zaire.

Mosca azul
Há gente picada pela mosca azul. No Centro Administrativo Firmino Alves. 

Não sabemos se a gastança que faz com a propaganda pessoal será mantida quando tiver que se afastar para assumir a candidatura. 

Para tanto precisa contar com a boa vontade de outros secretários.

Com os adversários de olho! Lá dentro e cá fora. 

Geraldo em campanha
Estar Geraldo Simões em campanha não é descoberta da pólvora. Os desdobramentos de suas caminhadas é que podem dar zum-zum-zum. Para o PT.

Caso GS apresente pontuação em pesquisas que possam assegurar-lhe uma vitória em 2016 o PT ficará nas cordas.

Carecendo a legenda de prefeituras como cartões postais para a presidencial de 2018 Itabuna não pode ser descartada do projeto.

O PT apoiar GS será imperativo. Ainda que correndo riscos. Melhor que terceiras siglas.

Candidaturas
Algumas vão-se consolidando. Mesmo que à guisa de vontade individual. A de Mangabeira é uma delas. Ainda que cedo para a reta final seu denodo e determinação afirmam-no na campanha de 2016.

Quem conhece o ilustrado profissional não discute seus méritos e suas virtudes. Cabe saber se o povo o reconhece nas mesmas dimensões e o tem como o oxigênio que faltava ao processo político local, que insiste em alternâncias entre os mesmos, ainda que trocada esta ou aquela peça no tabuleiro eleitoral.

Não fora o lado profissional Mangabeira acontece no jornalismo político também como mecenas futebolístico. 

Por este viés nada consideramos produtivo. Caso o fosse, João Xavier – no passado – e Ricardo Xavier – no presente – já seriam senadores da República.

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