domingo, 4 de setembro de 2016

Ecos II

Buarque
O Cristóvam, o senador Cristóvam. Um zero à esquerda, finalmente desnudado.

Nunca chegara a zero à direita... e pior ficou. Não por votar com o golpe, mas por tentar explicá-lo.

Já dera sinais de sua insanidade/estelionatária nos idos de 1994 quando afirmara – parecendo estar descobrindo a pólvora  que Karl Marx estava ultrapassado. 

Marx continua estudado... e Buarque, nem lembrado. Quando muito, tristemente citado.

Vai ficando cada vez mais claro por que Lula o exonerou por telefone.

Caso alguém o confunda com o medalhão machadiano não será mera coincidência. 

O augusto personagem buscou a honraria. 

Réquiem para a Democracia
Resta o STF. E pouca a esperança de que assuma sua responsabilidade como corte constitucional. 

Aguardando pelo julgamento do mérito
De Eugênio Aragão, em entrevista a PHA.

Porque, de repente, os argumentos jurídicos são distorcidos, contorcidos, redobrados, à vontade do freguês. Me parece que nós vamos ter um tempo muito longo de escuridão – não só na política mas, também, na respeitabilidade das instituições. As instituições vão precisar de um esforço muito grande para readquirir a respeitabilidade do público.”

“A nossa República saiu, sem dúvida nenhuma, muito fortemente maculada do Golpe, da esperteza, da falta de escrúpulos, da atuação de bandos – para não falar de matilhas – contra o poder constituído. Isso, infelizmente, vai ter consequências duradouras até que a gente possa reconsolidar um pacto nacional e dar algum tipo de estabilidade e respeitabilidade, um pacto que reconstitua a confiança da coletividade nas suas instituições”.

A eles Alighieri
A traição é uma coisa imperdoável. Dante a ela destinou o mais profundo de seu “Inferno”, a esfera de Antenora, no Nono Círculo, para os traidores de sua pátria.

Um imenso Paraguai I
Dizia Chico Buarque "Fado Tropical", da Ópera do Malandro, que “o Brasil vai tornar-se um imenso Portugal”. 

Em sua premonição Chico errou, quando não pensou no Paraguai. 

Um imenso Paraguai II
Por lá o golpe – nos moldes aqui aprendido – encontrou na Suprema Corte a legitimação jurídica.

O juiz justo
A decisão emana do juiz Carlos Alberto Simões, da 17ª Vara Federal, de Belo Horizonte.

O desgraçado vendia cigarros ilegais. Fora preso. O juiz determinou a soltura.

Exemplo a ser seguido. Inclusive como forma de defesa das instituições democráticas.


Homenagem à gloriosa turma

                           

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