domingo, 11 de setembro de 2016

Ecos III

Brasil isolado
temer g2000.jpg
Nos últimos tempos a atuação da diplomacia brasileira sempre mereceu aplausos. E mais os recebeu recentemente.

E não só aplausos. Também causou preocupação, como ocorreu com a reação de Obama/EUA quando Lula conseguiu (a pedido da própria diplomacia estadunidense) uma solução para o conflito iraniano tentada e não obtida pelos próprios States.

Hoje seu ‘representante’ (do Brasil) é uma foto no canto de página.

Quem é ele?
Na China, apenas um (insignificante).

Nada, nada mais que um nada
Certamente imaginou que deixado o interinato pela consumação do golpe seria reconhecido ‘presidente’ lá na China. Ridículo era. E permanece. Olhando os líderes – quando em outros tempos o presidente brasileiro era olhado – o interino mantido só faltou salivar pelos olhos.
Cerra Meirelles.jpg
Na lista de chamada – como na abertura dos Jogos Olímpicos – nem seu nome foi citado. 

Haja prestígio!

Nada a comentar sobre a foto sonhada: interino e Obama. 

Viria!!!
O Papa viria ao Brasil em 2017. Não mais virá. 

Vencido o golpe já anunciou o cancelamento da viagem.

Tantas as vaias...
... que se tornarão aplauso. Restará ao interino mantido lembrar o coronel sertanejo Marcionílio de Souza, mandachuva encastelado em Maracás, depois de preso no início dos anos 30 do século passado e vaiado pela população quando chegou preso em Jequié: "Realmente, as vaias são as palmas daqueles que não sabem aplaudir".

Passos
Nosso 11 de setembro – inclusive como armação – ocorreu em agosto. Para quem duvida pode começar com Michael Moore e seu ‘Fahrenheit 11 de Setembro’ (2004).

E prosseguir pelo Google. Verá que a conspiração passa longe (ainda que pareça absurdo para muitos e nos textos alguns exageros possam ser vistos).

Conspiração
A coluna destaca a complexidade do projeto estadunidense ofertando ao leitor (que o pretenda) algumas informações disponíveis na rede donde destacamos partes.

Lembrando que por aqui já trouxemos Moniz Bandeira afirmando que os EEUU nunca aceitariam o protagonismo que o Brasil desenvolvia no mundo, denúncia reafirmada recentemente

As denúncias de Moniz Bandeira vão ao encontro de temas mais complexos no âmbito da geopolítica e estratégia estadunidenses, comumente tidos como simples conspiração, como o exemplo nos enxertos abaixo extraídos da rede

“O ex-ministro alemão Andreas von Bülow disse: ' A ideia de uma nova imagem inimiga do Islã viria de Zbigniew Brzezinski e de Samuel Huntington, dois analistas dos serviços secretos norte-americanos e da política exterior. Já em meados dos anos 90 Huntington sustentava que as populações na Europa e nos Estados Unidos tinham necessidade de alguém para odiar. Isto reforçaria sua identificação com a própria sociedade.E Brzezinski, desde o tempo em que era conselheiro do presidente Jimmy Carter, batia-se pelo direito exclusivo dos Estados Unidos controlar todas as matérias-primas do mundo, especialmente o petróleo e o gás'.
...
"Diante dos olhos impotentes do mundo, os Estados Unidos e seus aliados continuarão com suas práticas expansionistas. No princípio do ano 2004, a ClA declarou que células da Al Qaeda estão operando no Paraguai, no Brasil e no Equador (América do Sul). Será acaso outra mentira mais que junto com o Plano Colômbia vão servir de pretexto para ocupar'. essa rica região? Será esse, por acaso, o motivo para que uma ilha pertencente ao Arquipélago de Galápagos (Equador), Patrimônio da Humanidade pela sua fauna e sua flora, tenham seus direitos cedidos aos militares desse país que dariam as facilidades para a instalação de uma base militar norte-americana, repetindo-se a estratégia da II Guerra Mundial?
   Para terminar é interessante um texto escolar norte-americano sob o título "Introdução à Geografia" que concede aos Estados Unidos a "responsabilidade" sobre a Amazônia. O livro inclui um mapa da América do Sul, no qual aparece, à maneira de um novo país, algo denominado PRINFA (Primeira Reserva Internacional da Floresta Amazônica). Esse "novo estado" encaixa-se em partes do Brasil, da Venezuela, da Colômbia, do Equador e de outros países correspondentes à Amazônia. PRINFA é uma espécie de parque internacional, com regras severas para a exploração. O texto escolar afirma que esses países em sua maioria são reino de violência, do tráfico de drogas, da ignorância e de um povo sem inteligência e primitivo. Trata-se de um claro exemplo do modelo imperialista norte-americano levado às escolas e a seu projeto educacional nos Estados Unidos. O livro escolar afirma textualmente: "O valor desta área é incalculável, mas o planeta pode estar certo de que os Estados Unidos não permitirão que os países latino-americanos explorem e destruam esta verdadeira propriedade de toda a humanidade". Esse livro escolar tenta transmitir às novas gerações norte-americanas o desprezo pelo resto dos povos, pelas normas internacionais de respeito às fronteiras e que proclama e legitima a intervenção e o domínio do mundo pelos Estados Unidos.

Nem tudo está perdido
Durma com essa, caso o leitor não viva o pantagruélico mundo do colunismo pátrio, para o qual tudo é comida.

O povo não precisa se preocupar. O modo de vestir da primeira dama resolve tudo.

A revolução em andamento está expressa no vestido de Marcela, mensagem viva no 7 de Setembro. 

É o que escreve deslumbrado colunista da Folha: Marcela Temer vestiu resumo de mensagem que marido quer passar. Durma com essa.

O sabujismo de certa imprensa se ultrapassa.


Nenhum comentário:

Postar um comentário