Doido
Stanislaw Ponte Preta, no segundo quartel da década de 60, protagonizou aquilo que o tropicalismo denominaria no imediato de 'Geleia Geral' (1968) -expressão de Décio Pgnatari, título de composição de Torquato Neto e Gilberto Gil - a partir do "Samba do crioulo doido" (1968). Já não bastava a Stan o Febeapá - Festival de Besteiras que assola(va) o país. A coisa desandara para pior. O samba era a profecia e Stanislaw o seu profeta.
Nos vem à oportunidade essa 'geleia' a propósito de uma declaração do governador e presidenciável Eduardo Campos proferida em terras baianas quando filiava Eliana Calmon ao PSB. O ilustre personagem criticou veementemente o governo Dilma Rousseff por considerá-lo guinado ao conservadorismo diante da aliança que estaria a sustentá-lo.
Sentimos de imediato a cabeça zunir e uma nuclearização de estrelas e pirilampos no entorno deste pobre escriba. Transtornado fomos buscar registros recentes de alianças.
Procuramos expoentes conservadores antes encastelados no PSDB, no DEM, no PPS liderados por ideólogos da estirpe de um Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen.
Onde estão? Onde? Onde? No PSB de Eduardo Campos!
Um pouco aliviado nos acalmamos e estamos em transe para tentar (re)compor um novo samba: o "samba do Eduardo doido".
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