Em cheque
As aberrações jurídicas cometidas no julgamento da AP 470 - a ponto Dalmo Dallari afirmar que o julgamento "não foi um processo jurídico" - escacararam vertentes presentes historicamente em nosso Judiciário, particularmente o que pode ser denominado julgar 'politicamente', o que fere o princípio de tratamento igualitário para todos os casos semelhantes.
Ultrapassada a fase que atingiu petistas de expressão aparece um velho esquema de corrupção encastelado em São Paulo, comandado pelo PSDB. Já se fala em prescrição, tanta a demora em apurar, em que pese denúncias existentes há cinco anos pelo menos. O denominado mensalão tucano de Minas Gerais, de 1998, caminha também para a prescrição.
Razão por que alguém espalhou pela rede: "O Dirceu foi acusado sem provas e os tucanos serão inocentados por excesso das mesmas".
Como é público e notório o STF para condenar Dirceu teve que se amparar na teoria do domínio do fato, aquela que se sustenta em suposições quando não há provas.
Com a credibilidade em cheque assim vai caminhando um novo conceito de Justiça no Brasil.
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