A presidente Dilma Rousseff lançou desafio mortal à oposição
por via indireta. Dirigindo-se ao povo brasileiro neste domingo perguntou se nossa vida melhorou. Poderia mais ainda
provocar: como o era há dez anos, há cinco...
Para a Presidente estamos “Construindo
a base para que a expressão ‘melhorar de vida’ deixe de ser, em um futuro
próximo, um sonho parcialmente realizado, torne-se a realidade plena e inegável
da vida de cada brasileiro e de cada brasileira.”
E tocou no âmago de quem permanentemente sonha e tem
esperança: “É para isso que você pega duro no
batente todos os dias”.
Como desafio à oposição deixa-a encurralada para trabalhar
pelo quanto pior melhor, única forma de ver reação no resultado eleitoral a partir
da construção de uma memória recente para fins imediatos. Coisa do nível – já programado,
desejado e divulgado – do que ocorreu em junho 2013.
Na outra vertente – ainda no plano de desafio – deixa aos
adversários o discurso da proposta de melhorar o que existe. Outra encurralada.
Afinal, entre aventurar acreditando nas promessas e permanecer com o que vê e
dispõe tende o eleitor a ser conservador.
Isso já demonstrou em outros instantes. Inclusive reelegendo
Fernando Henrique Cardoso que acabava de enterrar o Brasil e evitara mostrar –
até que passasse a eleição – o atestado de óbito escrito com a imediata
desvalorização do real, sob o qual se elegera.
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