De estanho
Para uns, de zinco. Diz-se das
comemorações alusivas aos completados 10 anos de casamento. A lista, iniciada
com bodas de papel (1 ano) se encerra com as de nogueira ou carvalho (80 anos).
Do escândalo que envolve o
PSDB em Minas Gerais – o de São Paulo nem perspectiva há além do quanto
veiculado pela imprensa – está aniversariando as bodas de estanho. Da ação
civil pública, que pretende o ressarcimento. A ação penal – que o ministro Joaquim
Barbosa fatiou e remeteu para a Justiça Comum – aguarda posicionamento do STF,
atualmente em mãos do ministro Luís Roberto Barroso.
A
ação civil busca ressarcir o estado de Minas Gerais dos prejuízos causados pelo
desvio de recursos. Em matéria veiculada no Estadão “Os procuradores e
promotores afirmam na peça conjunta dos Ministérios Públicos Federal e Estadual
que o governo de Minas autorizou de forma ilegal o pagamento de R$ 3 milhões
das estatais Companhia Mineradora de Minas (Comig, atual Codemig) e Companhia
de Saneamento do Estado (Copasa) para a agência SMPB, com o objetivo de
patrocinar o evento esportivo Enduro da Independência”.
Afirma ainda a matéria: "Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República, o mensalão mineiro foi um esquema de arrecadação ilegal de recursos para a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998".
Pelo
andar da carruagem os problemas que atingem o PSDB não só ultrapassarão as
bodas de estanho como certamente alcançarão as bodas de nogueira ou carvalho.
Não sabemos se o povo e as urnas aguardarão.
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