Manhã desperta em silêncio de
uma cidade que sobrevive ao blim-blão que norteou família e amigos reunidos em
ceia – os que a têm – para lembrar – pouco – o nascimento do símbolo maior da
Cristandade.
Preguiça de feriado e
pensamento matutando em torno do que virá no dia seguinte. Afinal, ainda que
pouco reconheçamos, o day after a
qualquer feriado nesta sociedade contemporânea mais está para concentrar em busca de
soluções para os problemas que dormitaram na rede da fereança.
Nada na mente para escrever. Talvez – melhor dizendo – deixado para depois o que escrever. Solução para ocupar o
tempo: leitura. E lá no Jornal GGN são mostrados resultados – e esperanças –
advindos de uma experiência científica alimentada em pesquisa a partir um
método de nome um tanto estranho – eletroconvulsoterapia (ECT) – voltada para
apagar memórias ruins. De lá pinçamos:
“A
um grupo de voluntários foram exibidas histórias traumáticas por meio de um slideshow.
Em seguida, o grupo foi convidado a narrar os episódios vistos na apresentação.
O passo seguinte foi submeter parte do grupo à terapia de ECT. No dia seguinte,
em um teste, os pacientes submetidos ao experimento tiveram maior dificuldade
de recordar os acontecimentos exibidos um dia antes, ao contrário dos demais
que não passaram pelo ECT.”
Como o nome do nominado método
o diz cuida de trabalhar convulsões através de estímulos elétricos que levaram
ao despertado interesse dos pesquisadores para solucionar problemas que afetam
os sucumbidos à depressão grave.
Tivéssemos intimidade com Tia
Zulmira – ermitã conselheira de Stanislaw Ponte Preta – certamente dela
ouviríamos: “É, meu filho, ainda que a coisa cheire ao velho eletrochoque seria
bem vindo ao Brasil, que anda precisando esquecer muita coisa. Inclusive a
passagem de alguns políticos pelo poder. Com o risco de alguns ficarem
inteiramente sem memória, no caso de parcela considerável dos analistas
econômicos”.
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