De uma análise
A Presidente Dilma Rousseff discursará na cerimônia oficial em memória de Nelson Mandela. Ao lado de Barack Obama, dos Estados Unidos, Raúl Castro, de Cuba, Pranab Mukherje, da Índia, do vice Li Yuanchao, da China e Hifikepunye Pohamba, da Namíbia.
Entre dezenas de Chefes de Estado que representarão parcela considerável do mundo no evento, a dirigente brasileira é uma das seis autoridades escolhidas.
Não pretendemos aqui proselitizar em torno do fato. Apenas registrar a significativa importância que a diplomacia pátria tem dado no curso de décadas ao continente africano, mormente a partir de Lula, que elegeu a África (como a América Latina) para destacar simbolicamente as relações Sul-Sul como eixo de atuação político-estratégica para o Brasil.
Mais que isso, a posição de destaque ocupada pelo Brasil no cenário mundial recomenda a presença referencial de sua dirigente. Poucos entenderão, de imediato, o significado da atuação brasileira na OMC abrindo espaço para a retomada da rodada de Doaha, que tem a África como vertente baneficiária.
Só não queremos presumir que algum partido político venha postular na Justiça Eleitoral contra a fala de Dilma, considerando-a propaganda antecipada. Razão por que aguardamos o destaque dos editoriais da grande imprensa ao fato (não só a referência, mas a análise). Afinal, tem ela se considerado um "partido político" desde que a oposição se debate em mar revolto.
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