Não há razão por quê
As circunstâncias nos impuseram assistir - novamente - o Jornal Nacional, nesta quinta 5. Estávamos num espaço, destes que - não explicam - sintonizam a Globo como dogma de Fé. Como o JN é coisa menos interessante do que nos oferecia o ambiente aceitamos o sacrifício (de saber o que vai sair, tão costumeira se tornou a linha editorial).
Não deu outra!
De novidade mesmo, a morte de Nelson Mandela. Alguns minutos envolveram a vida e a obra política do sul-africano.
Hilária a intervenção de Fernando Henrique Cardoso. Naturalmente o 'príncipe dos sociólogos" (com letra minúscula mesmo, revisor) e seu lugar comum que satisfaz o noticiário da elite.
Mas, como não poderia deixar de ser, novamente Dirceu no contexto. Edição repetida do que já ocorrera ainda esta semana.
Nenhuma mísera sílaba ou fonema sobre o helicóptero de um senador da República apreendido com cocaína no Espírito Santo.
E depois não querem que a audiência despenque!
Post. Scriptum: nenhuma intervenção de Lula, também ex-presidente da República. O detalhe fica no fato de que dentre os três (Mandela, Lula e FHC) dois são estadistas reconhecidos mundo a fora. O único ex-presidente brasileiro entrevistado pelo JN não integra a relação.
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