Enguiando, não conseguimos registrar mais que
isso.
Para os que asfixiaram e asfixiam, para os que
negaram e ainda negam eis que pautam a mais hipócrita das mensagens: “Brasil
imunizado / Somos uma só nação”.
Quando precisaríamos de, pelo menos, 350
milhões de doses para estabelecer mecanismos de proteção para a população os
que propagam – e ainda propagam – a ‘prevenção’ como solução dão-se por pais da
vacina(ção), ainda que meia dúzia de doses diante das necessidades.
Vacina que continua sendo objeto de debate
ideológico que nos leva a pagar mais caro à Índia – que a pretendeu distribuída
ao mundo sem ônus – mas o Brasil recusou para agradar aos compromissos estadunidenses
de Trump para com a indústria farmacêutica.
Mas aí estamos: ainda discutindo ideologias
enquanto o mortandade avança.
Duas derrotas se fazem, no entanto, presentes:
uma, a do governo, que passa a admitir a vacina que ele mesmo não admite; e uma
outra, do povo, que continua morrendo, especialmente quando a variante do
coronavírus pode já ter se espalhado pelo país.
Alguns continuam aplaudindo o ‘mito’, como o fariam
gladiadores: “Ave Cesar, morituri te salutant”
(Ave César, os que vão morrer te saúdam!).
Ao banquete.
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