domingo, 2 de dezembro de 2018

Falando de anões


A cagada
Não se trata de culinária sertaneja ou do vai-e-vem que norteia a atual realidade brasileira. 

Mas da besteira cometida por um destes que se imaginam na crista da onda puxando o saco de estadunidense, de presidente a auxiliar de embaixada, achando que cria condições internacionais para seu país.

A Argentina acaba de mostrar quão idiota se faz no comércio internacional.

Melhor ler o que diz o Página 12 (jornal de lá).

Detalhe: em razão da posição ainda mais anã do Brasil, a Argentina assume o protagonismo em negociações do Mercosul com a Rússia.

Fim do mundo
Nunca imaginamos que, em meio às experiências por que passamos,  chegássemos ao que estamos vivendo. Mais grave, na seara do fundamentalismo, da pretensão ao controle de ideias.

Ainda que sem entrarmos no mérito da questão espanta a iniciativa do Ministério Público de Minas contra o Colégio Santo Agostinho para que indenize por "situação de risco", o que entendem Suas Excelências qualquer discussão de gênero, não a abordagem, que passam a denominar de "ideologia do gênero", como denunciado pelo Brasil 247.

Mais espanta pelo fato de ser a escola acionada uma instituição vinculada aos valores defendidos e difundidos pela Igreja Católica e o catolicismo.

O nível
Melhor diríamos: o baixo nível a que chegam alguns intérpretes da lei  porque vivemos a era "da lei" e não "do Direito"  inclusive da Constituição, está embutido no ridículo questionamento ao indulto de Natal concedido ano passado pelo interino tornado presidente.

Agora, que a maioria do STF o considera constitucional, não falta quem indague se uma cautelar deferida contra o mérito pode produzir efeitos depois de este mérito sucumbir.

Seria bizantinice se não fosse burrice argumentativa.

O surrealismo decorrente de tal ‘burrice’ encontra singular exemplo de Lênio Streck: “É como se alguém estivesse preso por prisão cautelar e o Plenário julgasse procedente o pedido de habeas corpus... e ainda assim a prisão cautelar se mantivesse.

A não ser – e não se ponha em dúvida tal argumento à luz da contemporaneidade brasileira – que para ditas mentes indigentes tiradas a inteligentes (obrigado Stanislaw) uma cautelar judicial tenha passado a gerar efeitos típicos de Medida Provisória editada.

Currículos
Não basta a singular insustentável leveza de suas ideias no quesito convicção em torno do que seja governar um país, e, mais particularmente, aquele para o qual foi eleito.

Nunca se cobre do eleito em torno disso. Afinal, nesse aspecto, nunca falseou suas ‘convicções’ e ‘princípios’, tanto que em torno deles sempre os expressou às claras.

Em sua carreira parlamentar – nada curta – não se conhece um projeto seu que dignifique o exercício da atividade parlamentar.

Nunca tão às escâncaras a qualidade e a pretensão ficaram. Olhar rápido que seja não traduz a menor confiança no anunciado pelo presidente eleito.

Para coroar, algumas indicações cheiram a sangue fresco, por aquilo que dizem ser, acreditar e pretender fazer.

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