Em contato com o ar o Zkylon-2 se transforma em
gás letal, de ação rápida. Experimentado em Auschwitz, pela primeira vez em
setembro de 1941, no auge de sua utilização eliminava até 6 mil diariamente.
Foi o coroamento das experiências em extermínio posto em prática pelo nazismo.
Sua inalação levava a um ataque cardíaco em poucos segundos, depois de gerar
uma dor intensa, convulsões violentas, afetar o cérebro e bloquear a respiração
celular.
No curso da semana o mundo, estarrecido,
assistiu ao desenrolar da crise manuara, com a infraestrutura de saúde
amazonense em estado de caos absoluto, por falta de oxigênio, mortes
multiplicadas por asfixia.
Neste domingo a Anvisa anunciava a liberação
de vacinas em caráter emergencial. Não sabe quando a vacinação — em nível necessário — ocorrerá. Afinal, a logística parece
não dispor nem de insumo básico, como seringas, tampouco produção e
distribuição da vacina suficientes à demanda etc.
O planeta enfrenta a segunda onda do Covid-19 (incluindo
suas variantes) e aqui ainda discutimos o sexo dos anjos no plano de guerra
entre liberdade e comunismo stalinista.
A quem representa o inquilino do Alvorada?
Jessé Souza — dos mais
lúcidos intérpretes da burguesia brasileira, na dimensão dos encastelados na
classe dominante que se beneficia de crises e mesmo as promove, aquela “elite
branca” de que fala Cláudio Lembro — em entrevista
concedida à TV 247 a classificou como a “elite do saque” para traduzir o porquê
da eleição e manutenção de um dirigente com evidentes sinais de desequilíbrio e
uma política econômica sedimentada em não promover o desenvolvimento, mas privatizar
a preço de banana podre.
Como temos registrado em opinião neste espaço,
Jessé alimenta as razões da manutenção de tão estranha gente, muito bem
atendida em seus reclamos:
“A elite brasileira é uma elite do saque, e ela está contente com o
saque que Bolsonaro está promovendo. O grande saqueador de Bolsonaro é Guedes.
[...]
““Esse é o serviço que essa elite quer de um
presidente, essa elite tem desprezo pelo povo, essa elite, a classe média
branca, odeia o povo, tem vergonha do povo brasileiro. É isso que a gente tem
que pôr, o povo brasileiro precisa saber quem é seu inimigo. O povo brasileiro
nunca vai ter chance sem que seja explicitado o saque e o ódio que a elite tem
desse mesmo povo”.
Enquanto aguardamos o instante para pagar
nosso IPVA de cada ano (os que possuem veículo para trabalhar, se transportar
etc.), a “elite branca” permanece isenta de tributação para aviões, iates,
jetisquis. Enquanto os despossuídos se amontoam em transporte ou locais de
trabalho, quando muito usando máscaras para barrar um pouco o contágio, essa
gente navega em águas cristalinas pelo Caribe ou se recolhe às mansões
paradisíacas em ilhas particulares.
Para essa gente Manaus não existe. É fake news
de comunistas, de Lula, do PT, de esquerdopatas outros.
Para ela — amparada em
poderosa divulgação sionista — extermínio
só o nazista nunca o da escravidão africana e a contemporânea, nunca o da fome,
nunca o das guerras sem razão, nunca...
Mortos ontem e hoje, alhures e aqui: em Auschwitz,
nas câmaras de gás, asfixiados, em poucos segundos; em Manaus, asfixiados em
hospitais, mais lentamente, por falta de oxigênio.
Escorregando em palha de bananeira amanteigada
o país não é convidado para cúpulas que discutem a pandemia (não tem prestígio
nem para comprar vacinas da Índia), fábricas cerram as portas, Banco do Brasil
fecha agências e busca demitir 5 mil funcionários, e a ideologia definindo se
libera ou não a vacina.
Porque para quem a iniciou o foi “em desacordo
com a lei” — declara-o
o Ministro da Saúde(?). Afinal, a “lei” de quem comanda é para exterminar, não
para salvar!
Em meio a uma crise humanitária a quem competia
definir soluções nada mais faz que lutar para permanecer no poder e manter suas
sinecuras. E, naturalmente, atender à classe dominante.
Um governo muito bem enxergado por Aroeira em o
“O banquete dos vermes”. Servindo ao povo Zkylon no cardápio...
Como sempre lúcido e observador da natureza e ações dos vermes no poder da elite branca !
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