terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ajuda providencial

Oxigênio para a campanha
A campanha de Azevedo enfrenta dados concretamente negativos, já analisados neste espaço, apontados a partir de pesquisas de intenção de votos: os índices de avaliação da administração e o número de indecisos, além da rejeição. A "percepção da qualidade da administração", por exemplo, tende a levar a reeleição para as calendas, caso aspectos outros não superem a não bem avaliada gestão do candidato à reeleição.

O deferimento do registro de sua candidatura, em nível de TRE, depois de indeferida pela Justiça Eleitoral local, não deixa de se constituir em motivo de regozijo para a militância. Mormente depois que publicizarem e darem como favas contadas o indeferimento do registro, em que pese tal tese padecer de amparo na melhor interpretação da Constituição para o caso, quando em jogo validade de parecer em detrimento de decisão. Aquele tem caráter opinativo; este, de julgamento.

Não se negue que a militância vai com unhas e dentes para a luta. Amparada moralmente em decisão da própria Justiça Eleitoral.

O retardamento no julgamento pelo TRE beneficiou o candidato; a decisão chega em momento precioso.

Ajuda providencial como oxigênio para a campanha. Que o programa eleitoral de Azevedo vai explorar à exaustão.


Filme conhecido
Em 2004, quando Geraldo Simões começava a deslanchar sua campanha à reeleição, a impugnação ao registro da candidatura de Fernando Gomes foi sendo retardado de propósito (disse-nos um amigo comum).

O marketing de Fernando cunhou a iniciativa do petista como "PT do tapetão" e motivou a militância a enfrentar quem perderia no voto mas queria afastar o "vitorioso" da disputa através da Justiça.

Enquanto os resultados tornavam-se sucesso, com a retomada dos espaços perdidos, o julgamento no TRE sempre encontrava um meio para sair de pauta. Até que, em final de setembro, ruiu o "tapetão". E a reeleição de Geraldo.

A história se repete, não sabemos se o resultado.

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