sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Moeda de troca

Resistência
Geraldo Simões afirma que não comporá com Vane. Ao contrário, aprofunda os ataques ao ex-companheiro até de forma deselegante, o que não é de sua tradição, marcada por uma visão republicana.

Renúncia, nem pensar! Sua cartada, sabe, é decisiva. Já o fizera em 2004 no plano municipal E agora o faz no plano de seu futuro político, que muito depende do presente. E seu presente é Juçara eleita.

Já ponderamos neste espaço, na quarta ("Abraço de afogados") que a esperança de eleição de Azevedo passa pela melhora na atuação de Juçara. Geraldo visualiza um confronto direto entre a mulher e o alcaide. Para tanto, ataca Vane, seu obstáculo imediato.

No tabuleiro do Governo, jogando para 2014, Juçara e Vane integram a base de sustentação. O inconveniente é a reeleição de Azevedo.

Se Juçara cresce, beneficia Azevedo. O Governo sabe disso. Geraldo também o sabe.

Hoje, uma indagação se impõe: os interesses de Geraldo Simões são os mesmos do Governo Wagner?

Temos que a estratégia de Geraldo é cobrar caro pela derrota. Caso tenha de recuar da atual posição. Trocando-a por cargos e apoios em 2014. Inclusive para uma tentativa de manter a mulher em evidência.

Tanta resistência não faria sentido se não fosse moeda de troca.



Um comentário:

  1. Infelizmente (pois não sou adepto da "maestria" do atual governo em tocar os rumos da cidade), a falta de composição entre forças antagônicas ao partido ocupante do Centro Administrativo Firmino Alves tem sido crucial na vitória do DEM em Itabuna nos últimos anos.

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