domingo, 30 de agosto de 2015

Destaques

DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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China
O gigante asiático estaria ‘estourando’ uma bolha. O vertiginoso crescimento do seu PIB nos últimos anos estaria a embutir uma ficção. Não há afirmação de que nos moldes daquela alimentada pelo sistema de derivativos posto em andamento pelo mercado imobiliário estadunidense, pipocado com pompa e circunstância entre 2007/2008.

A expectativa de queda no consumo interno da China assusta as economias que dependem das importações do país asiático. Brasil entre elas.

Particularmente vemos as alegadas dificuldades econômicas da China – analisadas sob o teorismo neoliberal – como uma hábil jogada para ocupar espaço (dentro da ótica praticada pelo Ocidente). Tanto que o método traçado envolve câmbio (encarecendo as exportações) e redução de importações (como a mostrar ‘dificuldades’ de processamento e venda internamente).

O que pouco tem sido lembrado é o volume das reservas chinesas em dólar americano (próximas a 4 trilhões) e seus investimentos ao redor do planeta. Da Ásia à Europa (Leste-Oeste) e à África e América Central e do Sul (Norte-Sul).

Há – reiteramos – aquilo que pode ser compreendido como um lance de xadrez no tabuleiro da geopolítica: China como solução ou forçando soluções não tão ortodoxas para Estados Unidos e Europa.

Não bastasse, o contraponto entre as tradicionais agências de controle e fomento internacionais – sob tutela dos Estados Unidos e Europa – já não é absoluto.

De nossa parte nos filiamos à compreensão que os olhos fechados dos chineses estão sempre bem abertos. Há milênios.


Quem diria!

Habilitação para velocípedes, como chamadas aquelas bicicletas de imensa roda dianteira.

Levando-se em conta que há paulistano revoltado com a política público-municipal de São Paulo de incentivar o uso da 'maca' bem que poderia sugerir a habilitação para condutores.

Afinal, para quem vê o mundo  recomenda importar a experiência da Licença de condução de Velocípedes, implantada em Palmela, em Portugal. Bem como retornar aos clássicos e primordiais veículos.

  Setúbal - Delcampe.net

Embate I
Ao pedido de investigação do ministro Gilmar Mendes sobre contas de campanha da então candidata Dilma Rousseff o Procurador-Geral da República pede o correspondente arquivamento por não encontrar no arrazoado do ministro a “justa causa” que nortearia a iniciativa.

A destacar  do posicionamento de Rodrigo Janot  as alfinetadas a Gilmar Mendes, como lembrar que cabe ao Judiciário o papel de pacificador social e estabilizador da Justiça

E a mais contundente: a de que os efetivos “atores principais” de uma eleição são “candidatos e eleitores”, não cabendo – pela inconveniência – tornarem-se Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral exagerados “protagonistas” da democracia tornada espetáculo.

Há quem interprete o passo dado por Janot como em direção à História e o de Gilmar Mendes – pelo que tem feito – rumo à latrina.

Embate II
Considerando a fama albergada por Gilmar Mendes como jurista e estudioso do Direito a postura de Rodrigo Janot escancara o lado de Gilmar que a mídia não quer apresentar: o lado nu.

O que implica em entender que a figura/membro do STF/TSE esquece o Direito para fazer política. E neste aspecto o faz tecnicamente de forma sofrível.

O que Janot não pode dispor em texto técnico é que Gilmar – em tudo que faz – está fazendo para ser repercutido na mídia que o acoberta. Jogando para o palco. Que – ao que parece – está sem cortinas depois da iniciativa da PGR.

Gilmar, réu
O blogueiro Luiz Nassif está processando o ministro Gilmar Mendes. As razões da iniciativa estão aqui.

Não sabemos se haverá lugar para aqueles habeas corpus tipo canguru, da lavra de Sua Excelência, como lembra Bessinha ao vinculá-los ao lúdico de Gilmar.


Números e (in)decisões
Os dados referentes à atividade econômica do segundo semestre demonstram uma economia em recessão. Tal não se recupera com discursos.

Uma clara percepção de que a receita neoliberal – que anda estourando o mundo em benefício tão só do mercado financeiro – também não funciona aqui. Atende aos reclamos de bancos e quejandos, basta acompanhar o lucro dos bancos no período. A sociedade – pelo conjunto de cidadãos – fica à deriva para que um punhado de aplicadores viva como nababos.

Nesse particular, a incerta e temerária condução da economia brasileira – uma guinada de 180° em relação ao que ocorreu no início da crise de 2007/2008 – não assegura tranquilidade aos agentes econômicos e faz com que o investimento empresarial seja substituído (para quem tenha disponibilidade) pela certeza de ganhos em aplicações em títulos do tesouro, garantido por uma Selic estratosférica para o instante.

Se os números não agradam, muito menos a condução da crise política, onde presentes um Ministro da Justiça que não tem controle sobre subordinados e uma condução com o Congresso a cargo de um Mercadante antipático e prepotente.

Aí reside a circunstância de o Governo andar matando leão a todo instante.

Às calendas
Os indícios são fortes de que na chacina em Osasco e Barueri – onde foram assassinadas 18 pessoas em três horas (vindo uma outra a falecer depois de hospitalizada) – tenha havido participação de policiais.

Quem imaginar que algum culpado venha a ser punido que espere. E peça vida longa para esquecer.

2018
Pesquisa recente aponta derrota de Lula para Aécio, Alckmin e Serra. Qualquer deles venceria o petista.

Difícil de entender que com tanta força eleitoral o PSDB ainda insista na derrubada de Dilma para chegar ao poder.

Justiça tributária I
Não é questão de gostar ou não, mas a antiga CPMF – venha com que nome vier – é dos impostos o mais justo. Iguala a todos perante sua cobrança. Basta que haja depósito em instituição financeira. 

Através dela os crimes financeiros ficam mais à vista, fáceis de apuração.

Por isso que sonegar para transferir para o HSBC (vide Wikileaks) somente ocorre em razão de os fluxos financeiros não disporem de uma tributação imediata.

Bem poderia ser a inspiração para uma reforma tributária.

Justiça tributária II
A sociedade facilmente será convencida da utilidade de uma CPMF desde que a transparência marque a sua aprovação. Ou seja: a conta da contribuição estará permanentemente disponibilizada para o cidadão. Para evitar que aventureiros (como aconteceu antes) desviem a finalidade de sua utilização.

Considerando o ‘dize-me com quem andas e te direi quem é” dos que são contra confirma a justiça tributária que dela advém.

Pirado
Não nos atemos a gastar tinta com quem não a justifica. No entanto, aquele Lobão de antigamente encontra aqui registro para que se demonstre quão enlouquecido anda o rapaz.

Diz o indigitado que o Ministro da Justiça anda telefonando pros teatros para cancelar seus shows. E mesmo o Ministro da Defesa o teria em nível de ministério como inimigo.

Pirou de vez!

Certamente por não entender que o seu público o era “de Lobão” e não do ativista insensato. Daquele Lobão só lhe resta uma expressão, única que o diminutivo nos recomenda lembrar: ‘Loló’. Ou outra rima que melhor lhe sirva.

Socorro
A informação para a massa – assim se presume o alcance de jornais e revistas – não chega, nunca, quando no centro algum prócer do PSDB. Mais recentemente, o senador Aécio Neves.

A denúncia de Yousseff na CPI repercutiu no exterior. Por aqui, nada!

O partidarismo e conluio (a palavra se faz precisa) entre a imprensa e Aécio (e tucanos outros) beira o hilário (porque melhor rir do que chorar, ou para não chorar) como bem expresso em Eliane Catanhêde: quando cobrada por não divulgar o fato tornado público e notório, com repercussão na imprensa internacional saiu-se com essa:

"Era muita informação ao mesmo tempo e acabei passando batido, mas vou tentar encaixar amanhã em algum comentário".

Ou seja, ainda que os holofotes recaíssem sobre um candidato a Presidente, que continua em evidência como liderança em busca golpear as instituições como meio de superar a derrota, e de tudo já apurado desde 2010, tudo “era muita informação ao mesmo tempo”.

Na esteira o portal UOL cuidou de proteger o pupilo e substituiu 'Aécio' por 'tucanos'.

Não há dificuldade
A confirmação de Yousseff de que Aécio se beneficiava com valores superiores a 100 mil dólares mensais oriundos do esquema de desvio de recursos de Furnas pode ser facilmente comprovada. Se já não o foi. 

Como a Baruerense repassava a propina basta acompanhar o caminho dos recursos e alcançar o destinatário.

Questão de querer!

Por outro lado
Caso o Ministério Público não leve adiante a apuração sobre denúncias de Yousseff contra Aécio Neves, diante de indícios fortes da existência de prática criminosa, comete simplesmente crime de prevaricação (art. 319, do Código Penal).

Revelação bombástica
Ouça o vídeo abaixo e veja como a Globo derrubou o grupo Time-Life e a ditadura militar pagou a conta da platinada com dinheiro nosso.

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