sábado, 23 de fevereiro de 2013

Servindo

A todos
Os setores anticastristas brasileiros – os há não somente encastelados nos Estados Unidos – encontram-se em êxtase. A blogueira Yoani Sanchez – como se fosse embaixadora de novos tempos no planeta – circula pelo país para denunciar a ausência de liberdades democráticas em Cuba, onde esteve presa e foi libertada recentemente e liberada para deixar o país.

Parcela da imprensa se debruça sobre seu lugar-comum como coisa recente, quando o tema da cubana só não é mais antigo porque Fidel Castro se declarou marxista-leninista no início dos 60, instante em que se tornou inconveniente para os Estados Unidos, país que abrigava a escória nativo-caribenha que alimentou a jogatina, a máfia e a prostituição sob o beneplácito do amigo Fulgêncio Batista, que para lá fugira assim que a triunfante revolução ocupou Havana em 1º de janeiro de 1959.

Yoani é exibida – melhor que apresentada – como voz e expressão da liberdade de expressão, quiçá da liberdade planetária. Este o mote para esconder o muito de nebuloso que existe em sua atuação. Inclusive de que serve a dois senhores: Estados Unidos e a própria Cuba.

Em tempos de aproximação entre Estados Unidos e Cuba (recentemente congressistas visitaram a ilha trocando ideias com o próprio Raúl Castro) entender que Yoani é o que querem exibir somente fica na cabeça da esquerda ultrapassada e daqueles que, em nível de Brasil, preparam discurso para 2014 amparados no apoio da diplomacia aos governos “comunistas” da Venezuela, Cuba, Equador, Bolívia e assemelhados.


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