terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Patinho

Feio
Para o baiano grapiúna que leia a matéria da Carta Capital que se encontra nas bancas não compreenderá que a chamada de capa para o Especial voltado para analisar os portos como 'novo eixo do desenvolvimento do Nordeste' não faça referência ao que será implantado em Ilhéus.

Uma das razões que o levarão a estranhar é o fato de que a abordagem se sustentou em evento promovido pela revista e o Instituto Envolver no dia 28 de janeiro em Fortaleza-CE (Portos: Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento do Nordeste), onde ilustrada com publicidade que cita o Porto Sul e a Ferrovia Oeste-Leste, ter o próprio presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA), José Muniz Rebouças, integrando o debate e dele referências apenas aos Portos de Aratu e Salvador.

Como a abordagem do tema diz respeito aos portos e a logística necessária para seu pleno funcionamento, que implica interligação ferroviária e rodoviária, nenhuma referência ao complexo intermodal em fase de implantação em nossa região. O que nos remete a ver que não há por parte de expressões da gestão estadual a devida compreensão da importância que deve ser atribuída ao porto, aeroporto e à ferrovia que naquele deságua.

Temos chamado a atenção para o fato de que o porto em Ilhéus se constituirá no grande referencial da interligação oceânica Atlântico-Pacífico em futuro não tão remoto. Ainda que suas obras (do porto) ainda não tenham sido iniciadas - tantas as cobranças e cuidados do Ministério Público e organizações da sociedade civil - não podem ser descartadas e referenciadas em quaisquer eventos que tenham a logística nacional em discussão.

Sabemos que os interesses são muitos em retardar - visto que a inviabilização torna-se cada dia mais impossível - o pleno funcionamento do complexo a ser instalado na Bahia. Natural que outras regiões gostariam que nelas ocorressem os investimentos que aportarão em nosso Estado e lá fossem gerados os empregos e o progresso que aqui se concretizarão.

Estranha-nos, apenas, que o 'patinho feio' para os outros também o seja para baianos aos quais incumbia exaltá-lo.


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