quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ilhéus

Turismo de aventura e risco
Quase nada veiculado na imprensa regional. A não ser o impossível de esconder (afinal, receber um tiro, com bala alojada na coluna vertebral, não encontra desculpa). Não fora o caso da itabunense ferida pouco se ouviu sobre a quantas anda a segurança ao turista em Ilhéus.

No entanto, basta conversar com quem buscou a praieira (uma só pessoa nos serviu de amostra) para perceber que as coisas não andam bem para os que procuram Ilhéus em período de festas. Assaltada e ameaçada por am casal de marginais a itabunense ainda se vê traumatizada, "ouvindo as ameaças" do bandido e "sentindo a faca roçando o pescoço".

Não bastasse, o colega está impossibilitado de trabalhar: derrame em um dos olhos e rosto inchado em consequência das agressões físicas.

Ainda que pareça muita coincidência (uma só pessoa revelando dois fatos) estranha-nos a "louvação" pura e simples em torno da turística Ilhéus sem olhar o que passam os turistas que a alimentam. E não nos esqueçamos que agressões não são só as físicas; os preços e o atendimento estão longe de corresponder ao que efetivamente oferece a privilegiada São Jorge dos Ilhéus.

De concreto a reação das vítimas da violência praieira: Ilhéus nunca mais!

Indústria por se instalar
O jornal Nacional desta quinta 3 verberou a presença de brasileiros turistando por Nova York. Por lá deixaram 4 bilhões de reais. O equivalente praticamente ao investimento no sistema intermodal em Ilhéus nos próximos anos.

Ilhéus não consegue fazer-se a cidade turística propagada. Se mudasse a forma de ver o visitante como potencial contribuinte para sua economia bem poderia ficar com um naquinho da grana que o brasileiro deposita em NY.

Ganharia mais se implantasse a "indústria sem chaminés" (aproveitando as dádivas com que natureza a dotou), que invadindo a território itabunense em seu limite urbano em busca dos tostões do Makro e do Atacadão..

Melhor, bem melhor, que ser centro de turismo de aventura e risco!


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